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Vizinha de Dahmer revela detalhes chocantes sobre o assassino canibal

Após o estrondoso sucesso da série do serial killer Jeffrey Dahmer, Dahmer: Um Canibal Americano, a série já está no TOP10 da Netflix. Lançada no dia 21 de setembro e estrelada por Evan Peters, a série está dando o que falar pelo seu conteúdo brutal.

Entre 1978 e 1991, o serial killer Jeffrey Dahmer matou 17 homens e garotos, os drogando e estuprando, antes de serem mortos e terem seus corpos desmembrados.

Ele foi preso em 1991, e uma das peças chaves para que isso ocorresse foram as ligações de Glenda Cleveland, vizinha de Dahmer, que na série é interpretada por Niecy Nash.

A sobrinha de Glenda, Cola Styles, frequentava a casa da tia e estava junto na ocasião em que Konerak Sinthasomphone, de 14 anos fugiu da casa de Dahmer ensaguentado e nu, tendo sido devolvido ao assassino que contou aos policiais que eles eram amantes e que Konerak tinha 19 anos.

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Glenda Cleveland na série e na vida real. Imagem: Observatório do cinema

Apesar dos apelos de Styles e sua tia Glenda Cleveland para que a polícia percebesse que Sinthasomphone estava em grave perigo, eles liberaram o menino aos cuidados do assassino.

Após sua prisão, Jeffrey confessou que matou e desmembrou o garoto logo após a polícia tê-lo entregado a ele, e que, inclusive, havia um corpo de outro homem em seu quarto que não foi devidamente investigado na noite.

Dahmer cometeu mais quatro assassinatos após a noite em que matou Sinthasomphone, até ser detido.

Sobrinha de Glenda Cleveland relata ter visto uma “Raia do mal” em Dahmer quando o encontrou

Cola Styles prestou uma entrevista ao Spectrum News 1 de Milwaukee, após a estreia da série da Netflix.

Ela relatou que não conseguiu assistir aos inúmeros filmes, programas, especiais e documentários que surgiram do caso de Dahmer. Incluindo a nova produção da Netflix.

Na verdade, ela diz que gostaria de poder apagar a experiência de sua memória.

“Eu estava me perguntando se poderia ser hipnotizada para bloquear essa parte da minha vida. Eu realmente não queria pensar sobre isso”.

Na época, Styles tinha apenas 17 anos quando foi visitar sua tia e se deparou com o Sinthasomphone atordoado do lado de fora do apartamento em Milwaukee.

Ela frequentava bastante a casa da tia, que era vizinha do assassino. Sem o conhecimento dela, Sinthasomphone havia sido drogado por Dahmer e tinha ácido clorídrico injetado em seu crânio.

Styles ligou para a polícia e estava confortando o menino quando ela foi abordada por Dahmer. O assassino primeiro tentou brincar com ela e seu primo, para fazê-los liberar Sinthasomphone para ele. Mas depois, então, ele ficou agressivo, quando eles não compraram sua fala.

“Quando eu disse a ele que discamos 911, ele brincou que ‘Jim’ tinha se afastado dele por estar bêbado. Mas então o nome continuou mudando de Jim. E, quando ele viu que eu não estava acreditando, eu vi um traço de maldade. E então ele estava lidando com o garoto de maneira rude, tentando levá-lo embora. Houve muitos puxões e torções no braço dele. Ele estava sendo muito agressivo”.

Styles relata que percebeu que havia uma certa maldade nas atitudes de Dahmer, tendo visto uma “Raia do mal” nele.

“Eu simplesmente não conseguia entender por que ele estava me dando tanto trabalho sabendo que a ajuda estava a caminho. Eu simplesmente não tinha um bom pressentimento“.

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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