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Desvendando o mistério do voo MH370: o que revelou o relatório final sobre o desaparecimento?

O voo MH370 desapareceu no dia 8 de março de 2014 no Oceano Índico, e até hoje ainda não se tem todas as respostas sobre o caso. Em 30 de julho de 2018, investigadores da Malásia disponibilizaram um relatório de 495 páginas e a hipótese mais aceita é a de que o avião tenha sido programado manualmente para desviar da rota.

A aeronave saia da Malásia com destino a Pequim, na China e perdeu o contato com a torre de comando 38 minutos após decolar.

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Série da Netflix que retrata o caso do desaparecimento do Boeing 777

Relatório sobre o voo MH370 que desapareceu no Oceano Índico

Inicialmente, uma das principais hipóteses era a de que tivesse ocorrido um “evento de tripulação/hipóxia sem resposta”, fenômeno que faria com que não chegasse oxigênio suficiente às células e tecidos do corpo, fazendo com que o piloto, Zaharie Ahmad Shah, e provavelmente a tripulação estivessem completamente inconscientes. Assim, o avião teria continuado no piloto automático até ficar sem combustível e cair no mar.

No entanto, o relatório divulgado em 2018 refutou essa teria ao demonstrar que o avião fez um retorno da rota, que não se dá por um sistema automático ou computadorizado. Diante disso, o investigador Kok Soo Chon sustentou que a aeronave foi colocada no modo manual.

Além disso, o relatório também refuta a possibilidade de erro computacional ou mecânico. Para os investigadores, não se pode descartar a ideia de uma interferência manual ilegal de terceiros. Eles também ressaltam que até o momento não suspeitam que o piloto estivesse no controle da aeronave e tenha a derrubado de modo intencional.

O histórico do piloto e do primeiro oficial foram analisados e demonstraram que ambos estavam devidamente treinados e com saúde mental para pilotar o avião. Dois psiquiatras chegaram a analisar gravações de áudio e imagens do comandante anteriores ao desaparecimento, e não encontraram nenhum sinal de estresse ou ansiedade. Os antecedentes dos passageiros também foi checado, mas nenhum problema foi identificado.

Apesar do relatório possuir 495 páginas, não foi possível chegar a nenhuma conclusão do que teria ocasionado o desaparecimento do avião. Para os investigadores, a única forma de encontrar as respostas é encontrando os destroços da aeronave.

Recentemente, a empresa americana Ocean Infinity, informou que pretende trabalhar na identificação de destroços da tragédia do voo MH370 criando tecnologias robóticas de exploração subaquática. A empresa foi fundada em 2017, com duas frotas de veículos submarinos robóticos autônomos que podem operar em profundidades de até 6 mil metros. A tecnologia deles já encontrou o submarino argentino desaparecido ARA San Juan, e o navio sul-coreano Stellar Daisy.

Fonte: Aventuras na História

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