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WhatsApp: proibido, mas amado! Milhões desafiam restrições em 6 países

WhatsApp: milhões desafiam restrições

WhatsApp é o mais famoso no mundo da comunicação instantânea, mas enfrenta um dilema em alguns lugares do planeta. Banido em seis países, o aplicativo continua em uso por milhões de pessoas, que decidiram desafiar restrições dos governos.

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Imagem: Divulgação

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Países onde o WhatsApp é proibido:

  • Irã: o aplicativo foi banido em 2017 com a justificativa de “ameaçar a segurança nacional”.
  • Coreia do Norte: com o acesso da internet controlado, o uso do aplicativo nunca foi autorizado de forma oficial.
  • Síria: desde 2016 que altera entre liberação e restrição.
  • Senegal: durante protestos em 2021, o governo determinou o bloqueio.
  • Guiné: bloqueado desde 2020, durante eleições presidenciais.
  • China: banido em 2014, mas VPNs permitem que alguns chineses tenham acesso ao aplicativo.

Já em alguns países, o WhatsApp opera com restrições, por exemplo: Catar, Egito, Emirados Árabes e Jordânia.

Mas, afinal, por que tanto problema?

Um dos principais motivos das proibições é relacionado com a criptografia de ponta a ponta do aplicativo. A mesma garante a segurança das conversas dos usuários. Com isso, sem acesso aos conteúdos, alguns regimes ficam desconfiados.

Apesar da proibição, milhões de pessoas burlam as regras para usar o aplicativo. Os métodos mais frequentes para driblar as restrições são VPNs e Redes Wi-Fi.

Will Cathcart, chefe da plataforma WhatsApp, confirma a persistência dos usuários:

Em uma entrevista à BBC News, o chefe da plataforma, Will Cathcart destacou que apesar dos bloqueios, muitos usuários dos países estão conectados ao aplicativo.

“Temos muitos relatos anedóticos de pessoas que usam o WhatsApp e o que podemos fazer é olhar para alguns dos países onde vemos bloqueios e ainda vemos dezenas de milhões de pessoas se conectando ao WhatsApp”, disse ele à BBC News.

A batalha entre o aplicativo e os governos que o banem parece não ter fim

Com a criptografia de ponta a ponta, a plataforma tem interesse em defender a privacidade e segurança dos seus usuários. Por outro lado, os governos destacam que precisam ter controle sobre as informações para o combate de crimes e garantia da segurança nacional.

No entanto, o futuro do WhatsApp nesses países segue incerto e a plataforma não tem certeza se manterá a sua base de usuários fiéis ou cederá às pressões dos governos. Se optar pela segunda alternativa, o aplicativo abrirá mão da criptografia de ponta a ponta.

Por fim, a história do WhatsApp deixa uma lição importantes, as pessoas estão dispostas a ir longe para defender o seu direito de liberdade de expressão.

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