Adolescentes rendem funcionário e desafiam a Fundação Casa em fuga cinematográfica em São Paulo
Na tarde de ontem, a unidade Vila Leopoldina da Fundação Casa, em São Paulo, foi palco de uma fuga cinematográfica que deixou a cidade em alerta. Oito adolescentes, internos da instituição, renderam um funcionário e conseguiram escapar, desafiando a segurança do local.
O incidente ocorreu por volta das 17h, quando os adolescentes, que estavam na enfermaria para medicação, surpreenderam um agente, rendendo-o pelo pescoço. Em uma tentativa desesperada de socorrer o colega, outros agentes abriram a “gaiola” da guarita, momento em que parte dos internos aproveitou para empreender a fuga.
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Como foi a fuga dos adolescentes?
A falta de uma tranca na porta da guarita facilitou a entrada dos adolescentes, que, munidos de um alicate, conseguiram abrir o portão de veículos. Simultaneamente, outra parte do grupo utilizou o botão de saída para acionar o portão de pedestres, garantindo uma escapada audaciosa.
Diante da situação crítica, a unidade acionou imediatamente a Polícia Militar, que iniciou uma operação para capturar os sete adolescentes foragidos. As autoridades judiciárias foram informadas sobre o ocorrido, assim como as famílias dos jovens envolvidos.
Desdobramentos e investigação do caso
A Corregedoria Geral da Fundação Casa não perdeu tempo e já abriu uma sindicância para apurar as responsabilidades pela fuga e as circunstâncias que permitiram a ação dos internos. A investigação, por questões de segurança, corre em sigilo, mas espera-se que traga respostas claras sobre o ocorrido.
Em entrevista coletiva, o porta-voz da Fundação Casa expressou preocupação com o incidente e ressaltou o comprometimento da instituição em garantir a segurança dos internos e funcionários. “Estamos trabalhando em estreita colaboração com as autoridades para trazer esses adolescentes de volta à custódia e tomar as medidas necessárias para evitar episódios semelhantes no futuro.”
Melhora da segurança na instituição
A fuga destacou a necessidade de reavaliação das medidas de segurança na Fundação Casa, levantando questões sobre a infraestrutura e o treinamento dos funcionários. A instituição reiterou seu compromisso em melhorar a segurança para evitar episódios semelhantes e assegurar um ambiente controlado para a reabilitação dos adolescentes.
A cidade de São Paulo permanece em alerta, aguardando notícias sobre a captura dos adolescentes foragidos. Enquanto a busca continua, a sociedade observa de perto, questionando as falhas no sistema que permitiram essa fuga espetacular e esperando por respostas concretas por parte das autoridades responsáveis.
