Deputada Alessandra Campelo denuncia importunação sexual em supermercado de Manaus e exige prisão do suspeito.
Procuradoria da mulher busca vítimas de importunação sexual em supermercado de Manaus
No último fim de semana, um incidente chocante ocorreu em um supermercado na zona Centro-Sul de Manaus, onde um homem foi flagrado importunando três mulheres. O caso, que veio à tona durante a sessão desta quarta-feira na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), está despertando a atenção pública e a ação dos órgãos competentes.

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A deputada estadual Alessandra Campelo, representante do Podemos, trouxe o caso a público e clamou por justiça, exigindo medidas imediatas contra o abusador. O incidente ocorreu no sábado, com a deputada sendo notificada no dia seguinte por uma das vítimas através de redes sociais.
Uma das vítimas, a professora Débora Moura, de 36 anos, tomou a iniciativa de registrar um Boletim de Ocorrência e o caso agora está sendo investigado pela Polícia Civil no 12º Distrito Integrado de Polícia.
Ocorrência presenciada em espaço público
As imagens de segurança do supermercado mostram um homem, identificado como Antônio Ednelson Lopes, de 61 anos, aproximando-se por trás das mulheres enquanto estas estavam distraídas, realizando atos impróprios sem o consentimento delas. Uma das vítimas, ao perceber o ato, reagiu empurrando o agressor.
Reações e medidas tomadas
Impactada e apoiada pela Procuradoria Especial da Mulher da Aleam, Débora Moura encontrou suporte legal e psicológico. “Temos que mostrar que tais ações não são normais e não devem ser silenciadas”, afirmou a deputada Campelo. Ela também informou que o acusado é um servidor público federal, reforçando a gravidade do ocorrido.
A deputada está propondo um protocolo para prevenir e agir em casos de importunação sexual em ambientes comerciais, visando aumentar a segurança e a conscientização sobre o tema.
Inspirando mudanças e encorajamento
Débora Moura, ainda profundamente abalada, expressa que sua decisão de denunciar o ocorrido é um passo para encorajar outras mulheres a não se calarem. “É necessário gritar e se expor para ser ouvida”, desabafa a professora, reforçando a importância do suporte que recebeu para conseguir lidar com a situação traumática.
A busca por outras possíveis vítimas continua, enquanto a sociedade e autoridades locais aguardam as próximas etapas do processo que foi movido contra o agressor.
