Família luta por justiça após trágica morte de entregador: a demora e a esperança
Burocracia e agilidade: desafios na busca por justiça
Em meio à dor e ao luto, a família de Hudson Oliveira Ferreira, um entregador do Ifood que teve sua vida ceifada em um trágico acidente, busca incansavelmente por justiça. A tragédia ocorrida na noite de 22 de março, em uma rua movimentada de Campo Grande, trouxe à tona uma triste realidade: a morosidade no andamento das investigações.
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Os desafios no processo de investigação da morte
Raimunda de Oliveira, mãe de Hudson, desabafa sobre a angústia que tem enfrentado desde o fatídico dia. “Já se passaram 10 dias e ainda não temos pistas do responsável. A ausência de informações e a sensação de impotência diante da situação são agoniantes”, relata.
A esposa de Hudson, Kelly Ferreira, compartilha do sentimento de desesperança. “Descobrimos que o caso foi encaminhado à 3ª Delegacia de Polícia, mas, até o momento, somos consumidos pela espera. Anseiamos por respostas e pela justiça”, enfatiza.
Qual a importância das primeiras 48 horas em uma investigação?
Janice Andrade, advogada da família, destaca a importância da agilidade nas primeiras horas de investigação. “A demora na atribuição do procedimento investigativo pode resultar na perda de provas cruciais para a resolução do caso”, alerta.
Entre as preocupações da família, está a preservação das imagens de câmeras de segurança próximas ao local do acidente, que podem ser fundamentais para identificar o motorista culpado, que, segundo suspeitas, seria residente de um condomínio vizinho.
Comparações com casos semelhantes e a busca por respostas
Não muito distante dali, outro incidente envolvendo um veículo de luxo choca a cidade de São Paulo, reforçando a necessidade de medidas efetivas que garantam a responsabilização e a segurança no trânsito.
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul assegura que está trabalhando no caso, mas orienta a família de Hudson a buscar a ouvidoria ou corregedoria, face à demora.