Biden critica ação militar de Israel em Gaza e pressiona por cessar-fogo duradouro
Joe Biden critica Israel pela conduta militar em Gaza
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou fortemente nesta sexta-feira (09) a abordagem militar de Israel em relação a Gaza, considerando a perseguição ao Hamas na região como “exagerada”. Biden expressou otimismo de que as atuais negociações, que incluem a libertação de reféns e um cessar-fogo prolongado, podem levar a mudanças mais duradouras no conflito.
Leia mais:
PublicarBolsonaro e aliados podem pegar 23 anos de prisão por suspeita de golpe, afirma STF
Café da Manhã entre Lula e Lira Revela Críticas e Desafios para 2023
O sofrimento de Gaza e a crise humanitária
O chefe do executivo americano forneceu uma descrição vívida da situação em Gaza e enfatizou a necessidade de mais esforços para mitigar a crise humanitária no território palestino. Seus comentários vieram durante uma entrevista coletiva, proporcionando uma nova visão de como ele percebe o conflito de quatro meses, que colocou à prova a diplomacia americana e expôs divisões dentro de sua coalizão democrática.
“Em minha opinião, a conduta da resposta em Gaza foi exagerada”, disse Biden aos jornalistas na Casa Branca, ao descrever seus esforços para facilitar a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza.
Mudança de postura de Biden em relação a Israel
A avaliação de que a campanha militar de Israel foi excessiva é uma nova fase na postura pública de Biden em relação à guerra. No início, Biden abraçou Israel e defendeu com firmeza o direito do país perseguir o Hamas. No entanto, houve crescente frustração nas fileiras da Casa Branca com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por ignorar apelos americanos para transição para uma fase de menor intensidade da guerra.
Além disso, Biden e sua equipe também se sentiram incomodados com as rejeições públicas de Netanyahu a uma solução de dois Estados, uma política americana central há muito tempo na região.
Pressões internas e externas
Biden tem sido alvo de intensas pressões dos membros de seu próprio partido para se pronunciar com mais firmeza sobre a situação em Gaza e para exigir um cessar-fogo. Quase todas as suas viagens recentes foram marcadas por protestos.
Conforme as negociações entre Israel e o Hamas continuam com a mediação dos EUA, Catar e Egito, Biden disse que tal acordo poderia levar a uma mudança significativa no tipo de guerra.
“Estou pressionando muito agora para lidar com esse cessar-fogo de reféns”, afirmou Biden. “Tenho trabalhado incansavelmente nisso.”
