Wassef quebra o silêncio e revela quem pediu para recomprar o Rolex que está tirando o sono de Bolsonaro
Pedido de recompra do Rolex nos EUA e acusações contraditórias
Frederick Wassef, em declaração à Polícia Federal, alega que o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten foi quem solicitou a recompra do Rolex nos Estados Unidos. Isso ocorreu após o Tribunal de Contas da União (TCU) ordenar a devolução dos presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro do governo da Arábia Saudita. No entanto, Wajngarten nega as alegações de Wassef, acusando-o de mentir.
Viagem programada e contradições no depoimento
No depoimento à PF, Wassef afirma que já tinha uma viagem programada para os EUA e que Wajngarten insistiu para que ele recomprasse o rolex.
No entanto, a PF identifica contradições entre o depoimento de Wassef e as evidências do inquérito, incluindo documentos dos Estados Unidos que apontam a participação do tenente-coronel Mauro Cid na operação. O celular de Wassef está sendo analisado pela PF.
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A reação de Fabio Wajngarten nas redes sociais
Fabio Wajngarten reage nas redes sociais afirmando que quem mente será processado e agradece à competente apuração da Polícia Federal. Ele destaca que a PF possui mensagens de todos os envolvidos e sabe quem fez o quê. Wajngarten, por respeito aos demais investigados, decide não abordar mais o assunto.
Negativas e contradições nas notas de Wassef
Em nota, Frederick Wassef nega as informações, classificando como falsas e inverídicas as alegações de que a PF possui provas de que o coronel Cid foi quem determinou a compra do Rolex. Ele reafirma que nem o coronel Cid nem Jair Bolsonaro solicitaram a recompra do relógio, refutando a ideia de que seu depoimento não se sustenta. Essas afirmações contradizem declarações anteriores em que Wassef não mencionou o nome de Wajngarten.
Documentos do FBI e ligação entre Wassef e Mauro Cesar Lourena Cid
Na semana anterior, veio à tona que a PF recebeu documentos do FBI mostrando uma ligação entre Wassef e Mauro Cesar Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, no caso da recompra do relógio. Lourena Cid teria pedido a Wassef que o relógio fosse recomprado, adicionando mais complexidade à investigação.
