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PF aponta que funcionário da PGR espalhava fake news e mensagens golpistas a internet

A Procuradoria-Geral da República (PGR) tomou a decisão de exonerar Antônio Rios Palhares, um dos funcionários mencionados em um relatório da Polícia Federal (PF) encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por sua participação na disseminação de notícias falsas e mensagens com teor golpista por meio do aplicativo WhatsApp.

Demissão de funcionário da PF oficializada no Diário Oficial da União

A exoneração de Palhares foi oficialmente publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira, dia 3. 

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Foto: Reprodução/Poder360

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O ex-funcionário da PF ingressou na PGR em 2020, ocupando um cargo comissionado, com formação de ensino médio como seu nível educacional. Conhecido como Niko Palhares, ele é um ex-automobilista brasileiro que competiu nas décadas de 80 e 90 na Fórmula Ford e na Fórmula 3 da Itália.

Envolvimento em milícias digitais 

Os relatórios produzidos durante a investigação das milícias digitais pela PF indicam que Palhares liderava um grupo no WhatsApp em apoio ao então presidente Jair Bolsonaro (PL). No grupo, ele teria solicitado a empresários que divulgassem notícias falsas em favor do presidente, conforme relatado por fontes jornalísticas.

Indicação por aliança política e bolsonarismo

O ex-funcionário ocupava o cargo de assessor na Secretaria de Segurança Institucional e teria sido indicado por Augusto Aras, antecessor de Paulo Gonet, devido à sua aliança política e sua forte adesão ao bolsonarismo.

Convites de bolsonaristas para atuar no Congresso Nacional

Após a divulgação da exoneração, Palhares afirmou ao jornal “Uol” que recebeu diversos convites de parlamentares bolsonaristas para trabalhar em seus gabinetes no Congresso Nacional. Ele teria respondido que tomará a decisão sobre seu próximo destino profissional em fevereiro, já que pretende aproveitar o mês de janeiro para tirar férias.

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