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Israel e Hamas acordam cessar-fogo e libertação de prisioneiros, confira os detalhes

Acordo Israel-Hamas para Libertação de Reféns

Na madrugada de quarta-feira (22/11), o governo de Israel anunciou a aceitação de um acordo para a libertação de 50 reféns capturados pelo Hamas e outros grupos extremistas na região do Oriente Médio.

Troca de prisioneiros e pausa humanitária

O acordo estipula que, em troca da libertação de parte dos reféns em Israel, o governo israelense deve libertar prisioneiros palestinos e implementar uma pausa humanitária na Faixa de Gaza. As negociações foram mediadas pelo Catar.

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Segundo a mídia israelense, o acordo também prevê que a Cruz Vermelha tenha acesso aos reféns que não serão libertados neste momento. Embora o acordo abranja 50 reféns, estima-se que o número total de pessoas nas mãos dos extremistas seja de 239.

Crianças, adolescentes e mulheres

A proposta submetida às autoridades de Israel especifica a libertação de 30 crianças, oito mães e 12 mulheres. Este desenvolvimento ocorre após uma série de reuniões governamentais na terça-feira à noite.

Contexto da guerra Israel-Hamas 

A guerra entre Israel e o Hamas atinge seu 46º dia, com um histórico aumento da escalada em 7 de outubro. A decisão de Israel de aceitar o acordo acontece em meio à pressão para a libertação dos reféns, com manifestações de familiares na última semana.

Hamas afirma que bombardeios israelenses mataram cerca de 50 reféns
Imagem: Ahmad Hasaballah/Getty Images

Embora tenha concordado com o acordo, o primeiro-ministro israelense enfatizou que a interrupção temporária da ofensiva pela libertação dos reféns não marca o fim da guerra contra o Hamas.

Libertação anterior e contexto humanitário

Até o momento, o Hamas libertou apenas quatro reféns, incluindo Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, mãe e filha, com cidadania americana. Elas foram as primeiras a serem libertadas em 20 de outubro, entregues à Cruz Vermelha Internacional por motivos humanitários.

Em 23 de outubro, mais duas mulheres israelenses, Nurit Yitzhak e Yochved Lifshitz, foram libertadas pelo Hamas, também por razões humanitárias, dirigindo-se ao Egito.

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