Caso Kathlen Romeu: Justiça Militar interroga PMs acusados de alterar cena do crime
A auditoria da justiça militar do Rio de Janeiro interrogará nesta terça-feira (23) cinco policiais militares acusados de fraude processual na operação que resultou na morte de Kathlen Romeu, uma jovem de 24 anos que estava grávida e acabou sendo atingida por um tiro de fuzil durante uma operação no Complexo do Lins, na Zona Norte da cidade, em julho de 2021.
Leia mais:
Madeleine McCann: polícia usa mergulhadores e tecnologia avançada na procura de restos mortais
Caso Madeleine McCann: Polícia retoma buscas em Portugal 16 anos após o desaparecimento
Os militares a serem ouvidos são: o capitão da PM Jeanderson Corrêa Sodré, acusado de fraude processual na modalidade omissiva; o 3°sargento Rafael Chaves de Oliveira ; e os cabos da PM Rodrigo Correia de Frias, Cláudio da Silva Scanfela e Marcos da Silva Salviano, todos acusados de duas fraudes processuais e por dois crimes de falso testemunho.
Ministério Público Militar apresenta denúncia contra PMs acusados de estarem envolvidos no caso Kathlen
De acordo com a denúncia oferecida pelo MPM, os policiais Chaves, Frias, Scanfela e Salviano teriam retirado o material que estava no local em que Kathlen foi atingida antes da chegada da perícia, e ainda acrescentaram 12 cartuchos calibre 9 milímetros deflagrados e um carregador de fuzil 556, com 10 munições intactas. A acusação acredita que a intenção dos militares era dar a impressão de um confronto com criminosos na região.
Na época do ocorrido, os policiais alegaram que houve uma troca de tiros com criminosos no local onde Kathlen foi atingida, porém, testemunhas alegam que não havia nenhum tiroteio no momento em que a jovem morreu. Agora, a justiça militar irá ouvir as partes e dar seguimento na apuração dos fatos.
Fonte: G1
