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Presidente Lula participa da 8ª Cúpula da Celac e defende diálogo para resolver disputas

Abertura da 8ª Cúpula da Celac com participação do presidente Lula

O Brasil estará presente na 8ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), através do seu presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. O evento terá lugar esta sexta-feira, em Kingstown, capital de São Vicente e Granadinas.

Na oportunidade, Lula prevê encontros bilaterais com Nicolás Maduro, líder da Venezuela, e Luis Arce, presidente da Bolívia.

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Foto: Reprodução/Folha – UOL

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O foco da cúpula

A Cúpula da Celac se desenrola em um momento delicado de disputa territorial entre Guiana e Venezuela, pelo território de Essequibo. O Brasil figura como um dos principais mediadores nesta questão. No entanto, Lula garante que este tema não será tratado nos encontros bilaterais.

“Não discutimos. Por quê? Não é o momento de discutir…”,declarou. O presidente também ressaltou que o Brasil está disposto a participar na resolução do conflito sempre que for necessário.

Manutenção da paz e desenvolvimento dos países latino-americanos

Lula destaca ainda que a resolução do problema deve passar pelo diálogo e pela manutenção da paz entre os países envolvidos. “A única coisa que eu tenho certeza é que a violência não resolverá esse problema, criará outros problemas”, destacou.

Frisando o assunto não deve ser “esquecido”, o presidente brasileiro se mostrou disposto a trabalhar para que a crise seja discutida e debatida profusamente.

A questão do território de Essequibo

O território de Essequibo, motivo de disputa entre Guiana e Venezuela, está sob tensão. A crise aumentou após a realização de um referendo na Venezuela, que aprovou a criação de uma nova província neste território, conferindo nacionalidade venezuelana aos seus 125 mil habitantes.

Em dezembro de 2023, o Brasil aumentou a presença militar em Roraima por causa da tensão na região. No entanto, Maduro e Irfaan Ali se encontraram e eliminararam a possibilidade de uso de força.

Busca pela solução pacífica

Em janeiro deste ano ocorreu um encontro de diálogo em Brasília, liderado pelo então chanceler Mauro Vieira, com apoio dos governos de São Vicente e Granadinas e Dominica. Os três países têm se apresentado como principais intermediários na busca por uma resolução pacífica para a crise.

 

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