Macron expressa indignação por morte de palestinos em Gaza e pede justiça
Presidente francês, Emmanuel Macron, expressa indignação pela morte de palestinos em Gaza
O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou profunda indignação na sexta-feira, 1° de março, após a morte de mais de 100 palestinos, que aguardavam ajuda humanitária em Gaza. Macron exigiu “verdade e justiça” em relação ao papel desempenhado pelos soldados israelenses durante o ataque.
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Reação ao ataque em Gaza
Segundo as autoridades de saúde de Gaza, mais de 100 palestinos foram mortos a tiros pelas forças israelenses na quinta-feira (29), enquanto esperavam uma entrega de ajuda humanitária. Israel atribuiu as mortes à multidão que cercava os caminhões de ajuda, alegando que as vítimas foram pisoteadas ou atropeladas.
Em postagem na sexta-feira (1º), Macron manifestou sua revolta: “Profunda indignação com as imagens vindas de Gaza, onde civis foram alvo de soldados israelenses. Eu expresso minha mais forte condenação a esses tiroteios e peço a verdade, justiça e respeito ao direito internacional”.
Macron destaca cessar-fogo imediato
Em meio a crescente tensão, o líder francês insistiu ser imperativo a aplicação de um cessar-fogo imediato. O ministro das Relações Exteriores, Stephane Sejourne, ecoando a posição de Macron, reforçou o apoio de Paris ao pedido das Nações Unidas pela abertura de uma investigação independente.
“A situação humanitária tem sido catastrófica há várias semanas e o que aconteceu é indefensável e injustificável. Israel precisa ser capaz de ouvi-lo e precisa parar”, enfatizou Sejourne.
Um pedido por justiça e paz
Com a situação deteriorando-se rapidamente, e com as pessoas lutando por alimentos e preços disparando, Sejourne assegurou que o pedido do Secretário Geral das Nações Unidas para iniciar uma investigação independente será apoiado pela França.
“Ouvi o pedido do Secretário-Geral das Nações Unidas para abrir uma investigação independente e acho que a França apoiará isso”, afirmou Sejourne.
Esta declaração do alto governo francês ocorre em um contexto de crescente crise humanitária em Gaza e de apelos internacionais intensificados por justiça e paz.