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Proibição inédita da Justiça no Reino Unido: Homem não pode mais falar ‘besteiras’ para mulheres

Jacob Allerson, um homem de 34 anos que reside em Chester, no Reino Unido, foi denunciado por perseguir jovens mulheres e fazer comentários inadequados. Diante das várias denúncias, a polícia local decidiu recorrer à Justiça, que tomou uma medida drástica: proibir o homem de proferir qualquer tipo de discurso ofensivo ou inapropriado em relação a mulheres em todo o país.

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A ordem judicial, emitida pela Corte de Magistrados de Chester na última quinta-feira (11), tem validade de 5 anos e impede Jacob de frequentar os locais onde ele cometeu atos de assédio, além de proibir qualquer tipo de comportamento que cause angústia às mulheres.

Dentre as restrições impostas, estão a proibição de fazer comentários sexuais explícitos não solicitados, dar sugestões ou fazer pedidos a mulheres em locais públicos na Inglaterra ou no País de Gales.

O homem não pode entrar em nenhuma instalação na Inglaterra e no País de Gales

Além disso, o homem não pode entrar em nenhuma instalação na Inglaterra e no País de Gales onde tenha sido proibido verbalmente ou por escrito, e deve deixar imediatamente qualquer local quando solicitado por qualquer funcionário. Caso Jacob Allerson viole qualquer uma dessas condições, ele será levado a julgamento e pode ser preso por tempo indeterminado.

Em uma entrevista ao jornal britânico, James Wilson, inspetor encarregado do caso, enfatizou que a proteção das mulheres do país é uma prioridade. Wilson explicou que a solicitação dessa ordem foi necessária para garantir que Chester seja um local seguro e agradável para todos os residentes, trabalhadores e visitantes.

Ele expressou a esperança de que essa medida faça as mulheres se sentirem muito mais seguras. A polícia de Chester ressaltou que, caso alguém testemunhe Jacob Allerson violando a ordem, seja pessoalmente ou por meio de terceiros, é importante entrar em contato com a polícia por telefone ou através do site.

Fonte: R7

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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