Veterinário liberto após três meses de prisão em caso de extorsão e criptomoedas

O veterinário Thiago Oliveira do Nascimento, recentemente solto após três meses de detenção, foi preso sob acusação de arrecadar aproximadamente R$ 10 milhões através de um complexo esquema de extorsão envolvendo criptomoedas. O Centro de Detenção Provisória de Viana 2 foi seu lar temporário antes de receber liberdade provisória com restrições.

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Como o veterinário Thiago conseguiu sua liberdade?

Após negativas iniciais de liberdade pela justiça, no dia 12 do último mês, foi expedido o alvará que permitiu a Thiago responder ao processo em liberdade. Suas atividades, no entanto, serão severamente monitoradas sob medidas cautelares determinadas pela juíza Paula Cheim Jorge, da 2ª Vara Criminal de Vila Velha.

Detalhes da acusação

A saga de Thiago começou quando descobriu fotos e documentos em seu celular que provocaram o início do crime de extorsão. Segundo investigações, ele ameaçou um empresário asiático, com quem sua então namorada tinha um caso, de expor detalhes do relacionamento para a mídia e familiares, comprometendo a reputação e negócios do empresário devido à sensibilidade cultural de seu contexto.

Qual foi a exigência de Thiago para manter o segredo?

Não bastando a simples chantagem, Thiago exigiu do empresário a criação de um “contrato” pelo qual o pagamento de U$ 2.500.000,00 (aproximadamente R$ 13,6 milhões à época) seria realizado em criptomoedas. Em retorno, ele proporcionaria ao empresário a possibilidade de deletar os arquivos comprometedores através de acesso remoto.

Thiago manteve as ameaças após receber o pagamento?

Apesar do acordo, Thiago continuou a extorquir o empresário utilizando diversos métodos de comunicação, incluindo perfis falsos nas redes sociais. O ato levou o empresário a procurar ajuda do Ministério Público Estadual (MPES), que iniciou a operação culminando na sua prisão.

Investigações e Resultados

As investigações foram conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPES (Gaeco). Foi revelado que, durante os anos de extorsão, houve um aumento considerável no patrimônio pessoal e empresarial do acusado.

O caso ainda segue em investigação e outros desenvolvimentos são esperados.

A defesa de Thiago Oliveira do Nascimento não foi localizada para comentários até o momento, mas o espaço permanece aberto para futuras declarações.