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Caso Henry Borel: Jairinho recorreu, mas Linha Direta foi ao ar liberada pelo ministro do STF

O caso Henry Borel foi abordado pelo programa Linha Direta na última quinta-feira (18) após decisão do Supremo Tribunal Federal que entendeu que a proibição da exibição do episódio seria caso de censura. A decisão foi proferida pelo ministro Gilmar Mendes na noite da última quarta-feira (17).

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A defesa de Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho, acusado de matar Henry, chegou a conseguir uma liminar na justiça do Rio de Janeiro para impedir que o programa fosse ao ar. Porém, em recurso apresentado pelo corpo jurídico da Rede Globo ao STF, a liminar foi derrubada por Gilmar Mendes que entendeu que o pleito da defesa de Jairinho tinha “claro propósito de censurar a exibição da matéria jornalística de evidente interesse público”.

Leniel Borel, pai de Henry Borel, também falou sobre a tentativa da defesa de derrubar o programa que retratou a morte do filho: “A defesa do Jairo é covarde! Tem medo da verdade e das robustas provas que serão apresentadas. Mas a verdade não faz curva e virá no tribunal”.

Henry Borel
Pedro Bial entrevista Leniel Borel no programa Linha Direta

Caso Henry Borel

Henry Borel tinha 4 anos quando foi morto no apartamento em que morava com a mãe, Monique Medeiros e o padrasto, Dr. Jairinho. Inicialmente os suspeitos alegaram que as lesões que levaram a criança a morte foram em decorrência de uma queda que ele levou da cama onde estava dormindo. Porém, os médicos que atenderam Henry disseram que ele já havia chegado morto no hospital e que tinha sinais de espancamento. A autopsia indicou que Henry tinha 23 lesões pelo corpo e a causa da morte foi hemorragia interna por laceração hepática.

Dr. Jairinho foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, tortura e fraude processual. Já Monique foi denunciada por homicídio e tortura na modalidade de omissão e por falsidade ideológica, fraude processual e coação de testemunha.

Fonte: Jornal O Globo

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