Força Aérea Brasileira despacha 600 militares para reforçar operações durante a GLO
Refirmando o propósito da Força Aérea Brasileira (FAB) na missão de GLO
As ações da Força Aérea Brasileira (FAB) no âmbito da nova missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) têm como objetivo fortalecer as atividades já realizadas nos aeroportos internacionais do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Guarulhos, em São Paulo.
O major-brigadeiro do ar Luiz Guilherme da Silva Magarão destaca que 600 militares serão mobilizados em regime de rodízio, incluindo o uso de cães farejadores.
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Reforço à segurança e combate aos ilícitos
Magarão, designado comandante da FAB para liderar a missão de GLO, enfatiza a colaboração com os órgãos já presentes nos aeroportos.
A atuação visa reforçar a segurança, combater ilícitos como transporte de drogas e armas, mantendo a fluidez do comércio exterior e respeitando os direitos individuais.
Abrangência e diretrizes da missão de GLO
A nova missão, delineada pelo Decreto nº 11.765, autoriza a atuação da FAB nos aeroportos do Galeão e de Guarulhos, com a Marinha agindo nos portos do Rio de Janeiro, Itaguaí (RJ) e Santos (SP). O período de ação, com foco em prevenir e reprimir o tráfico de armas, drogas e outros crimes, se estende até 3 de maio de 2024.
Missões de GLO e autonomia das Forças Armadas
As missões de GLO, previstas na Constituição Federal, conferem às Forças Armadas autonomia para atuar como polícia por tempo determinado em áreas específicas.
O presidente decreta essas ações em situações graves de perturbação da ordem. A missão atual foi desencadeada devido a episódios de segurança no Rio de Janeiro.
Coordenação e atuação conjunta nas áreas específicas
Com a missão limitada a áreas federais, não interferindo nas atribuições estaduais de segurança, foi estabelecido um comitê coordenado pelos ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Mucio. A Marinha também detalhou sua atuação, chamando-a de “GLO do mar”.
Articulação e parcerias para a efetividade da atuação
A FAB, em Guarulhos, colaborará com a Polícia Rodoviária Federal no acesso ao aeroporto, enquanto as vias que levam ao Galeão contarão com as forças de segurança cotidianas, principalmente da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Detalhes da atuação da FAB estão sendo coordenados em conjunto com órgãos e agências aeroportuárias.
Avaliação do sucesso da operação
O delegado da Polícia Federal, Jacson Rosales, destaca que a presença maciça do Estado inibe naturalmente o crime organizado nos aeroportos. Avaliar o sucesso da operação não deve se basear apenas em prisões e apreensões, mas sim na coibição das ações criminosas, tornando o aeroporto um local mais seguro.