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Caso “Kids Pretos”: PF quer avançar na investigação sobre participação de militares no 8/1

Descobertas na investigação dos atos do dia 8/1 no Brasil

A Polícia Federal (PF) segue com a investigação dos recentes ataques realizados às sedes dos três Poderes no Brasil. Os investigadores centram sua atenção em indivíduos que usavam balaclavas durante os atos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Os principais suspeitos são militares formados em forças especiais do Exército, conhecidos como “pontas pretas”.

Esta hipótese verifica-se através da análise de depoimentos e registros no celular do general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes. Existem fortes suspeitas de que esses “pontas pretas” possam ter orientado e incentivado a ação de vândalos durante os atos, o que coloca uma nova luz sobre os eventos de 8 de janeiro.

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A presença de “pontas pretas”

O inquérito sobre a investigação contém várias descrições sobre a participação de indivíduos mascarados e com luvas que incitavam os outros participantes dos atos. Esses indivíduos também foram os responsáveis por abrir as escotilhas de acesso ao telhado do Congresso Nacional. Inclusive, utilizaram uma escada improvisada para tal façanha.

Os avanços na investigação

A Polícia Federal tem esperança de avançar na identificação desses indivíduos graças ao celular do general Ridauto. O aparelho foi apreendido durante uma operação da Polícia Federal, uma vez que Ridauto está sendo investigado por supostamente ter organizado os atos golpistas.

Além do registro em seu dispositivo, o general Ridauto concedeu entrevistas onde discutiu o papel das forças especiais em conduzir guerras irregulares. Em suas palavras, o objetivo seria recrutar pessoas sem experiência militar, treiná-las e transformá-las em uma força de combate.

Outras pistas de envolvimento militar

Além das declarações públicas de Ridauto, a Polícia Federal reuniu outras evidências que reforçam as suspeitas de envolvimento militar no ato. Uma delas é a descoberta de granadas conhecidas como “bailarinas”, artefato utilizado em treinamento militar, na sede do Senado após os ataques. A Polícia Militar do Distrito Federal também afirmou que não dispõe dessas granadas, o que reforça a suspeição de envolvimento das forças especiais do Exército.

Fonte: Terra

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