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Justiça libera agente da PCDF que atirou em delegada; relembre o caso

Na manhã desta quinta-feira (28), o agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que havia sido preso em flagrante após agredir uma mulher e atirar em uma delegada, durante a madrugada desta quarta-feira (27), passou por uma audiência de custódia e foi liberado pela Justiça de maneira provisória. Contudo, ele vai responder pelos crimes de disparo em via pública, vias de fato e lesão corporal.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) foi o responsável por divulgar a informação da liberdade provisória concedida durante a audiência. O processo, no entanto, corre em segredo de Justiça e, por isso, a ata da audiência não está disponível.

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Foto: Reprodução/Correio Braziliense

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Como a prisão do agente da PCDF aconteceu?

O policial identificado apenas como Rodrigo, foi preso depois de agredir uma mulher em um bar de Vicente Pires. A delegada Karen Langkammer, ao ver a situação, tentou repreender o agente, momento em que ele sacou a arma, efetuou dois disparos e fugiu. Um dos tiros acertou o pé da delegada.

Após receber a informação da ocorrência de disparo de arma de fogo, agentes da Polícia Militar foram acionados. Na abordagem, os policiais encontraram uma pistola calibre 9mm na cintura de Rodrigo. Ele foi preso pela equipe, e logo após foi conduzido à 8° Delegacia de Polícia. Posteriormente, o agente foi encaminhado à corregedoria da Polícia Civil.

As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM/DF).

Histórico de violência doméstica

De acordo com o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), o agente da PCDF preso na madrugada desta quarta possui histórico de violência doméstica.

Há 5 anos, em 2018, ele foi acusado pela então companheira de tentar enforcá-la na presença das duas filhas. A vítima o definia como possessivo, ciumento e ter problemas com álcool. Ela, que é bombeira do CBM/DF, ainda declarou que já foi ameaçada outras vezes, mas não registrou ocorrência policial.

Na ocasião das agressões, a mulher relatou que Rodrigo chegou bêbado e muito agressivo, pois ela não havia comparecido a uma festa familiar. Em seguida, o policial a assediou e deu um golpe conhecido como “mão de vaca”. Uma das filhas tentou separar a briga, ao presenciar o pai em cima da mãe com as mãos em seu pescoço. Ele ainda as ameaçou e declarou que a denúncia de violência contra a mulher não seria efetiva.

Fonte: Terra Brasil Notícias

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