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Ministro da Justiça diz ter novidades no caso do assassinato brutal de Marielle

Flávio Dino conversou com o Agência Pública e disse acreditar que o caso Marielle será solucionado

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse ter novidades sobre a investigação que envolve a morte da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.

O ministro relatou que há uma equipe da Polícia Federal se dedicando somente a este caso, e que olha o caso com “otimismo moderado”, embora acredite que ele será solucionado.

“Uma equipe da PF (Polícia Federal) trabalhando só no caso Marielle há três meses… Isso me dá esperança. Mas por que minha moderação? Porque se passaram cinco anos. Imagens, impressões digitais, indícios de um modo geral se perderam” relatou Flávio Dino

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Relembre o caso envolvendo a ex-vereadora carioca

Marielle Franco tinha pouco mais de um ano de mandato quando foi assassinada na noite do dia 14 de março de 2018. A política voltava de um encontro de mulheres negras na Lapa, quando seu carro foi alvejado, atingindo também o motorista Anderson Gomes. A assessora da parlamentar, que estava ao lado de Marielle, também foi atingida por estilhaços. 

Até o momento as investigações levaram à prisão o policial militar reformado Ronnie Lessa, por ter atirado na vereadora; e o motorista e ex-policial militar Elcio de Queiroz, porém, a motivação do crime, até hoje é desconhecida.

A Polícia Civil teve cinco delegados responsáveis pelo caso na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro. No Ministério Público Estadual, três equipes diferentes atuaram no caso durante esses anos.

Em maio de 2019, a Polícia Federal apontou que foram dados depoimentos falsos para dificultar a solução do caso. Em seguida, procuradoras do MP abandonaram a investigação em julho de 2021, com a afirmação de que houve interferência externa na investigação.

O novo comando do MPRJ disse estar comprometido em “não chegar a uma conclusão açodada, divorciada da realidade, mas de realizar um trabalho técnico e sério, voltado para identificar todos os envolvidos”. No início do ano, o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, escolheu sete novos promotores para integrar a força-tarefa coordenada por Luciano Lessa, chefe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A única sobrevivente do atentado que matou Marielle

A única sobrevivente do atentado contra Marielle Franco foi a sua assessora Fernanda Chaves, que estava no carro quando a parlamentar e o motorista foram atingidos. Fernanda diz que apenas o delegado que assumiu o caso entre 2018 e o início de 2019, Giniton Lages, a chamou para prestar depoimento.

Em fevereiro deste ano, o ministro da Justiça, Flávio Dino, designou que a Polícia Federal fizesse uma investigação sobre o caso para ajudar as autoridades fluminenses.

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Marielle Franco

Fonte: Correio Braziliense

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