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Polícia Federal prede traficantes de droga que atuavam em famoso aeroporto do Brasil

Nesta quinta-feira (07), o Aeroporto Internacional de Guarulhos foi palco de uma série de prisões. A Polícia Federal (PF), durante a Operação Bota Fora, deteve cerca de nove traficantes de drogas que atuavam no local e ainda procura outros cinco que estão foragidos.

A operação foi deflagrada para cumprir, no total, 14 mandados de prisões temporárias e 18 de busca e apreensão contra esses criminosos especializados em tráfico, relativos a três investigações diferentes de grupos que enviavam cocaína para a Europa e África por meio do terminal em Guarulhos.

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Foto: Reprodução/Agência Brasil

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Esquema de envio das drogas

A droga era enviada em malas despachadas irregularmente ou por meio do setor de cargas do aeroporto. No Brasil e no exterior houve a apreensão de quase 700 quilos de cocaína que tinham como destino a Alemanha (578 quilos), Portugal (77 quilos) e a Etiópia (37 quilos).

De acordo com a Polícia Federal, parte dos suspeitos é responsável por liderar o tráfico na região de Guarulhos. Eles foram identificados em grupos de WhatsApp formados para organizar o envio da droga.

Delegado da Polícia Federal explica como o tráfico acontecia no aeroporto

Felipe Faé Lavareda de Souza, o delegado da Polícia Federal que está acompanhando o caso, afirmou que o tráfico ocorre devido a fragilidade nos sistemas de segurança do aeroporto.

“Esses crimes acontecem por conta da fraca segurança orgânica do aeroporto que precisa melhorar muito e ter não só câmeras, mas mais sistemas de controle de quem se movimenta lá dentro. Se melhorar isso eu acredito que melhore bastante. E nós temos informação de que os funcionários que atuam são aliciados tão cedo quanto eles são contratados. Alguns já são parte do grupo criminoso e vão buscar o emprego ali indicados por alguém que já está lá dentro. Ou a pessoa entra e acaba sendo cooptada ao longo do tempo”, explicou o delegado.

De acordo com Lavareda, para efetivar o envio da droga para fora, o criminoso pega a etiqueta da mala de um passageiro e coloca em outra bagagem, onde está a substância ilícita. A orientação para que os passageiros evitem ter suas etiquetas e malar trocadas é que sejam tiradas fotos da mala com a etiqueta e do peso e junto com o passageiro no momento do check-in.

“Isso comprova que a pessoa estava com uma mala de uma cor diferente da que foi pega na esteira. Além do peso diferente, isso já é um indicativo de que aquela mala que foi encontrada não é do passageiro”, relatou.

Fonte: Agência Brasil

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