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Policial militar envolvido em esquema do jogo do bicho: o que aconteceu vai te chocar

A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina confirmou a sentença condenatória de um membro da polícia militar por seu envolvimento com o jogo do bicho. O indivíduo usava sua posição na instituição para acessar o Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP) e compartilhar informações confidenciais com um cúmplice que gerenciava uma banca de apostas. O incidente ocorreu em Itapema, no litoral norte do estado.

Em sua apelação, o réu solicitou a anulação da sentença do relatório policial e da decisão de busca e apreensão. Caso essas teses preliminares não fossem acatadas, ele pediu uma revisão na determinação da pena e a possibilidade de cumpri-la em regime aberto. O recurso foi aceito e parcialmente concedido, alterando apenas o regime prisional da sentença para o escolhido pelo policial.

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Imagem: Reprodução/PMSE

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Esquema do policial

De acordo com a investigação conduzida em junho de 2020, o réu iniciou uma troca de mensagens com um indivíduo envolvido no esquema do jogo do bicho. Enquanto o cúmplice fornecia nomes completos de pessoas, o policial acessava o sistema para buscar informações. Através das mensagens, ele obtinha e compartilhava dados como números de placas e modelos de veículos, CPFs, CNPJs e endereços, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas.

Em novembro do mesmo ano, o policial utilizou um veículo da polícia para ir até uma banca de apostas e retirar uma máquina usada para registrar apostas, para seu uso pessoal. Nesse momento, ele deixou de confiscar essa e outras ferramentas que eram utilizadas para apoiar atividades ilegais naquele local. Dois outros policiais chegaram à banca pouco depois, foram informados sobre o ocorrido e solicitaram imagens das câmeras de segurança, identificando o colega de farda.

Como resultado, o policial foi condenado a três anos e seis meses de reclusão, em regime semiaberto, por apropriar-se de um bem móvel em razão do cargo ou desviá-lo em benefício próprio ou de terceiros. Além disso, recebeu uma sentença adicional de um ano e um mês de detenção por revelar informações confidenciais e por deixar de cumprir suas obrigações oficiais em favor de interesses pessoais.

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