Ronnie Lessa, assassino de Marielle, foi contratado para matar outra figura pública
Uma reviravolta chocante surge no caso Marielle Franco com a revelação de que Ronnie Lessa, o ex-policial militar responsável pelo assassinato da vereadora, foi contratado por um bicheiro para assassinar a então presidente da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, Regina Celi.
Segundo detalhes emergentes do relatório da Polícia Federal, cujo sigilo foi levantado pelo Supremo Tribunal Federal, o bicheiro Bernardo Bello teria contratado Lessa durante a campanha de reeleição de Regina Celi, quando ela buscava seu terceiro mandato à frente da agremiação.
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Disputa eleitoral e conflitos de interesses
Bello, atualmente em situação de fuga, apoiava o candidato de oposição, André Vaz, enquanto Regina era a incumbente. A PF relata que a presidente do Salgueiro mantinha laços com Shanna Garcia, filha do bicheiro Maninho, e neta de Miro Garcia, patrono da escola. No entanto, Bernardo e Shanna são rivais na luta pelo controle dos pontos de jogo do bicho no Rio de Janeiro.
Conforme a delação de Lessa, ele teria monitorado Regina Celi usando o mesmo veículo utilizado no assassinato de Marielle – um Chevrolet Cobalt prata. O plano sinistro era executar a presidente do Salgueiro no bairro do Estácio, mesma região onde Marielle foi morta, no centro do Rio de Janeiro. Porém, o crime não foi concretizado, resultando em um desfecho que evitou outra tragédia.
Desdobramentos e busca por justiça
Essas revelações lançam uma nova luz sobre os motivos e as conexões por trás dos assassinatos na cidade do Rio de Janeiro. Enquanto Regina Celi escapou de um destino trágico, o caso Marielle continua a gerar perguntas e a exigir respostas. As autoridades estão empenhadas em levar todos os envolvidos à justiça e em garantir que a verdade prevaleça.