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Sérgio Moro afirma que ‘o crime organizado se sente confortável no Governo Lula’

O senador e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, expressou sua inquietação com a presença de indivíduos vinculados a organizações criminosas no Ministério da Justiça, considerando isso “muito estranho”. 

O jornal Estadão revelou que uma integrante do Comando Vermelho realizou reuniões com quatro assessores do ministro Flávio Dino, levantando questões sobre a segurança no órgão.

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Vulnerabilidade do Ministério da Justiça 

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Imagem: Globo

Sergio Moro destacou a vulnerabilidade do Ministério da Justiça do governo do PT, sugerindo que a expectativa de atendimento a demandas dessas organizações criminosas torna o órgão propenso a visitas incomuns. Ele enfatizou a importância da divulgação das pautas das reuniões e de esclarecimentos sobre ações concretas resultantes desses encontros.

Encontros com a “Dama do tráfico amazonense”

A “dama do tráfico amazonense”, Luciane Barbosa Farias, esposa do traficante Tio Patinhas, foi identificada como participante dessas reuniões não divulgadas oficialmente. 

Moro ressaltou que o controle de acesso ao prédio, realizado quando ele era ministro, deveria ser mantido para evitar situações como essa. Ele questionou por que pessoas ligadas a grupos criminosos se sentem à vontade para visitar o Ministério.

Falta de cuidado e comprometimento com a segurança pública

Sergio Moro criticou a falta de cuidado do atual governo ao não realizar verificações de antecedentes e controle de acesso adequado. Ele argumentou que essa negligência reflete a ausência de comprometimento com a segurança pública. 

Moro enfatizou a necessidade de explicações mais precisas por parte do Ministério, além da urgência em rever procedimentos e adotar políticas públicas rigorosas contra organizações criminosas.

Sergio Moro ironiza nas Redes Sociais 

Nas redes sociais, Moro adotou um tom ácido ao comentar o caso, ironizando que, durante sua gestão, criminosos eram recebidos em Brasília, mas direcionados diretamente para o presídio federal. Essa observação foi feita como intenção de destacar a diferença na abordagem de Moro em relação ao controle e à segurança durante sua administração.

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