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Caso das trufas envenenadas: dona de restaurante é acusada de tentar matar credores com método assustador

Nesta sexta-feira (10), Tatiane de Souza Porto, dona de um restaurante chamado “Delícias da Tati”, em Niterói, foi presa pela polícia após tentar matar dois homens com trufas envenenadas. As vítimas passaram mal e logo após de ingerirem o doce, foram levadas e internadas . Nenhuma faleceu.

A mulher era apontada pelos vizinhos de Barreto, bairro da Zona Norte de Niterói onde funcionava seu restaurante, por arrumar confusões e dar calotes em outras pessoas. Os crimes teriam acontecido em abril, próximo à Páscoa, quando, em seu estabelecimento, ela teria dado trufas envenenadas às vítimas.

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Imagem: Lívia Neder

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Um comerciante, que não quis se identificar, relatou que Tatiane já havia causado alguns problemas na região. “Ela deu volta em todo mundo, arrumava confusão com a vizinhança, falava mal de todo mundo. Pegava dinheiro emprestado, contava história triste, enrolava e não pagava. Tinha essa fama de caloteira, mas não imaginávamos que chegaria tão longe, a ponto de tentar matar. Já comi uma vez no restaurante dela, mas não tinha muito assunto porque sentia uma energia pesada. Desde que vim trabalhar no Barreto ela já tinha essa pensão, que era do pai. Depois, acredito que por conta das dívidas, se mudou para uma loja menor no outro quarteirão, onde aconteceu o envenenamento”.

Mulher tentou envenenar dois mecânicos com as trufas

O “Delícias da Tati” fica na Rua Dr. March, próximo a uma oficina mecânica, onde dois funcionários, frequentadores do restaurante, haviam emprestado cerca de R$ 3 mil a Tatiane. Após cobrarem a dívida algumas vezes, ela teria feito as trufas e tentado matá-los.

O dono da oficina comeu duas delas, passou mal na hora e foi levado para um hospital, onde ficou 13 dias internado no CTI após uma parada cardiorrespiratória. O outro funcionário comeu apenas uma e apresentou poucos sintomas, mas o filho dele, de 13 anos, também comeu duas, passou mal e ficou internado em um hospital.

Outro vizinho disse que todos na região sabiam do caso e acreditavam que Tatiane tinha fugido para outro estado. No entanto, a suspeita, que é servidora pública, foi presa quando chegava para trabalhar no Ministério da Saúde, no Rio.

“O resultado da perícia comprovando que ela tinha envenenado as trufas saiu há muito tempo. Todo mundo aqui da vizinhança sabia, mas achamos que ela estava foragida”, relatou um vizinho que também preferiu não se identificar.

Os funcionários, desconfiados de que se tratava de um crime, fizeram um registro de ocorrência na 78ª DP (Fonseca). Eles levaram algumas trufas para a perícia, na qual se constatou a presença de veneno de rato no chocolate.

Acusada se escondeu da polícia

O mandado de prisão contra Tatiane foi expedido na terça-feira (7), quando a Polícia Civil pediu a prisão preventiva dela.

Segundo a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), desde a decretação de sua prisão, Tatiane se escondeu em cerca de seis endereços diferentes. No entanto, foi encontrada em seu local de trabalho, no Centro do Rio.

Em nota oficial”Os agentes a capturaram após cruzamento de dados do Setor de Inteligência da distrital e diversas diligências de campo. Contra a mulher, foi cumprido um mandado de prisão preventiva. O responsável por vender o veneno a ela foi ouvido, mas alegou que não sabia da intenção da compra. Ele foi indiciado por fornecimento de substância tóxica”, diz a nota.

Fonte: Extra

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