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Caso José Dumont: juíza revela algo assustador na sentença; confira

Ator José Dumont é condenado por armazenar e possuir pornografia infantil

Em um caso que chocou o mundo do entretenimento brasileiro, o ator José Dumont, conhecido por seus diversos papéis no cinema e na televisão, recebeu uma sentença de um ano de reclusão em regime aberto no dia 3 de julho. As acusações contra Dumont são sérias e incluem a posse e o armazenamento de conteúdo de pornografia infantil.

Segundo a juíza Gisele Guida de Faria, da 1ª Vara Especializada de Crimes contra a Criança e o Adolescente do TJ-Rio, o ator estava claramente ciente da ilegalidade de suas ações. Em sua sentença, publicada no dia 3 de julho, a magistrada refuta a alegação da defesa do ator de que ele estaria “alheio à pedofilia”.

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Cientemente cometendo um crime

A juíza afirmou que Dumont sabia que estava cometendo um crime, pois possuía e armazenava aproximadamente 240 materiais com conteúdo pornográfico infantil tanto em seu celular como no seu computador. Como o ator tem mais de 70 anos, a sentença foi de um ano de reclusão no regime aberto.

Mas a defesa alegou que…

A defesa de Dumont alegou que o ator, por não ter familiaridade com a tecnologia, não sabia que estava armazenando material ilegal em seus dispositivos pessoais. Alegaram também que as fotos e vídeos pornográficos teriam sido guardados acidentalmente.

Além disso, justificaram que Dumont tinha feito pesquisas na internet sobre sexo para se preparar para um personagem e para inspirar-se na produção de um curta-metragem.

Pedido de revisão da sentença

Em resposta a esses argumentos, a juíza Guida de Faria afirmou que as alegações da defesa eram contraditórias e “pouco críveis”. Ela refutou a ideia de que Dumont estava pesquisando para um papel ou para um curta, pois não havia evidências concretas para apoiar essas alegações.

Além disso, ela destacou que havia uma quantidade significativa de material pornográfico infantil armazenado no computador e no celular do ator, indicando que isso não foi um acidente.

Este caso traz à luz questões importantes sobre a responsabilidade no uso da tecnologia, bem como a necessidade de uma maior conscientização e ação contra a exploração infantil.

Enquanto Dumont e sua defesa continuam a buscar a revisão da sentença, a sociedade brasileira se vê diante de um caso grave e impactante, que reforça a busca intransigente pela defesa dos direitos de nossas crianças e adolescentes.

Redação

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