Como a Força Nacional e a PRF vão reforçar ações de segurança no Rio de Janeiro; confira
Reforço na segurança do Rio de Janeiro: Governo mobiliza 300 agentes da Força Nacional para combate ao crime organizado
A segurança pública no estado do Rio de Janeiro recebe um reforço robusto com a ação coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em resposta à solicitação do governador Cláudio Castro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizou que 300 agentes da Força Nacional de Segurança Pública se unam às polícias fluminenses em ações contra o crime organizado. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (2).
Esse suporte não se limita apenas aos agentes, mas inclui também 50 viaturas e a mobilização de 270 policiais rodoviários federais para solidificar a operação da corporação no estado. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) contribuirá ainda com 22 carros blindados, um helicóptero e um veículo de resgate ao esforço conjunto.
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Qual a principal tática para o enfrentamento do crime organizado?
No foco das ações de segurança, está o Complexo da Maré. Castro destacou que a estratégia não será uma ocupação, mas a realização de operações estratégicas e pontuais que se expandirão posteriormente para outras localidades. Um dos destaques dessa nova fase, em parceria com o governo federal, é a incorporação de tecnologia no planejamento e execução dessas operações.
A Força Nacional é uma resposta imediata à crise de segurança?
A inclusão da Força Nacional e a colaboração com as autoridades fluminenses fazem parte de uma série de medidas emergenciais que o Ministério da Justiça e Segurança Pública definiu recentemente. Essas ações incluem a liberação de R$ 20 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública para o governo da Bahia investir em viaturas, armamentos, equipamentos de proteção individual e financiar os custos de órgãos de segurança pública e defesa.
A intervenção federal é uma possibilidade?
Apesar da situação preocupante de segurança em estados como o Rio de Janeiro e a Bahia, o Ministro Dino descarta a possibilidade de uma intervenção federal. Segundo ele, uma medida como essa é regrada pela Constituição e a situação precisa ser motivada, aprovada pelo Presidente da República e pelo Congresso Nacional. Ele reforça que isso não é uma solução a ser aplicada convenientemente, garantindo o respeito à forma federativa do Estado brasileiro.
Fonte: Agência Brasil