Marielle: polêmico vice-presidente do PT sai em defesa de Domingos Brazão
O vice-presidente nacional do PT e deputado federal, Washington Quaquá, defendeu Domingos Brazão, mencionado na delação de Ronnie Lessa como suposto mandante do assassinato de Marielle Franco. Brazão, ex-deputado estadual, atualmente ocupa o cargo de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.
Quaquá, em seu pronunciamento, expressou: “Conheço o Domingos Brazão de longa data, inclusive de campanhas eleitorais nacionais onde ele esteve do nosso lado. Sinceramente, não creio que ele tenha cometido tal brutalidade. Espero que as acusações que estão lhe fazendo não sejam validadas com base apenas na delação de um assassino ligado ao bolsonarismo. É imprescindível que se apresentem provas concretas que possam confirmar a delação.”
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O dirigente do PT ressaltou a necessidade da elucidação do assassinato de Marielle Franco, desde a execução até os possíveis mandantes e motivações. Ele alertou sobre a importância de uma apuração rigorosa das circunstâncias do crime, evitando precipitações no âmbito midiático.
Quaquá também destacou as ligações de Ronnie Lessa e do Capitão Adriano com o bolsonarismo, representando uma ordem de desordem no território político do Rio de Janeiro. Ele enfatizou a importância de se apresentarem evidências concretas antes de validar acusações, considerando a gravidade do caso.
Quem é o deputado defendido no Caso Marielle?
Domingos Brazão, conhecido por sua participação em campanhas para Dilma Rousseff em 2014 e, posteriormente, pelo apoio à reeleição de Jair Bolsonaro em 2022, foi defendido por Quaquá. O deputado ressaltou a necessidade de encontrar os verdadeiros culpados para evitar uma injustiça, considerando que dois inocentes foram brutalmente assassinados no exercício de suas funções em prol do estado.
