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Ministério Público denuncia segurança da Zara por racismo contra FAMOSO jogador de futebol

Um segurança da Zara foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por cometer crime de racismo com o jogador de futebol Guilherme Quintino, no mês de junho deste ano. O homem teria impedido o atleta de sair da loja, localizada na Barra da Tijuca, na capital fluminense, e o fez mostrar onde havia deixado as roupas que estava carregando anteriormente.

Por causa do ato discriminatório cometido pelo segurança contra o jogador, o MPRJ fez um requerimento à Justiça pedindo a suspensão do funcionamento da unidade da Zara pelo prazo de três meses.

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Imagem: Reprodução/UOL Notícias

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Caso de racismo contra o jogador repercutiu nas redes sociais

No dia 18 de junho, o caso foi divulgado por Quirino e sua namorada nas redes sociais e teve grande repercussão entre os internautas. Nas imagens, a moça que estava com o jogador entra na loja e pede aos funcionários uma explicação sobre o que haviam passado com o segurança.

Segundo o MPRJ, o único motivo da ação discriminatória foi a infundada suspeita decorrente da cor da pele do consumidor. Para os promotores, a vítima viveu um grande constrangimento, que teve de voltar ao interior da loja e dar conta das peças que não foram compradas – afinal, é direito de qualquer consumidor desistir de uma compra. 

O promotor de Justiça Alexandre Themístocles afirmou na denúncia que “ao se voltar contra pessoa de raça negra, sem qualquer justificativa plausível, dando-lhe tratamento constrangedor e humilhante, e que certamente não se dispensaria a outras pessoas, o denunciado impôs ao consumidor negro restrições de locomoção e exigências desarrazoadas, com potencial de causar-lhe odiosa inferiorização e perversa estigmatização”.

Fonte: O Tempo

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