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Brasil coordena reunião de polícias das Américas para discutir crise de violencia do Equador

Na manhã desta sexta-feira, 12 de janeiro, a Comunidade de Polícias das Américas (Ameripol) para trocar informações e tratar da crise de segurança no Equador. A reunião é por videoconferência e tem a presença do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, que é secretário-geral da Ameripol.

Em depoimento à CNN, integrantes da rede de polícias afirmaram que a reunião desta sexta tem o objetivo de trocar informações sobre a situação, inteligência com equipes conjuntas de investigação fomentadas pela Ameripol e troca de dados sobre as facções criminosas.

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Foto: Reprodução/In Magazine

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Participam do encontro virtual representantes do Ministério do Interior do Equador, o diretor-geral da Polícia do Equador, e todos os chefes de polícia dos demais países integrantes. A reunião é coordenada pelo Brasil, representado pela PF.

De acordo com os integrantes da Comunidade de Polícias das Américas, planos de ação estão sendo estudados para caso o Equador solicite auxílio internacional da rede de polícias.

O que é a Comunidade de Polícias das Américas?

A rede de polícias do continente existe desde 2007, mas apenas no fim do ano passado passou a ter reconhecimento internacional.

O organismo atua com cooperação policial internacional e é dedicado ao intercâmbio de informações policiais, realização de operações conjuntas e à capacitação de seus membros. Em 2023, o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinou com os demais representantes o “Tratado de Brasília” juntamente a outros 12 países do continente: Argentina, Colômbia, Chile, Costa Rica, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Suriname, Uruguai e Equador.

Atualmente sediada em Bogotá, na Colômbia, a instituição conta com a participação de 36 forças policiais de 30 países do continente americano, além de 31 membros observadores, representando organismos internacionais e outras forças policiais de diferentes continentes e desempenha papel vital no combate aos crimes transnacionais.

Fonte: CNN Brasil

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