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Plano de sequestro de Sergio Moro é revelado em investigação; confira a cronologia

A justiça retirou o sigilo de uma série de documentos que foram utilizados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público na operação que desarticulou o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC), para sequestrar e matar o senador Sergio Moro e outros agentes públicos. A operação foi desencadeada em fevereiro de 2023 a partir de um depoimento colhido de uma testemunha durante um processo judicial.

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Sergio Moro é alvo de plano do PCC

Cronologia da investigação que descobriu plano para matar Sergio Moro e demais agentes públicos

As investigações tiveram início no dia 2 de fevereiro de 2023, quando uma testemunha relatou ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Graeco) de São Paulo, que era ex-membro do PCC e que estava jurado de morte.

Com isso, essa testemunha contou às autoridades que existia na facção uma célula responsável por crimes contra autoridades e agentes públicos, que planejava cometer um ataque contra Moro e outras pessoas. Ela também indicou telefones de suspeitos.

O Ministério Público de São Paulo enviou as informações ao Grupo Especial de Investigações Sensíveis da Polícia Federal, que abriu inquérito no dia 3 de fevereiro para apurar o caso.

De posse do número de telefone dos investigados, a PF solicitou a interceptação telefônica dos suspeitos, o que foi deferido pelo judiciário, e a partir de então, começaram a monitorar as atividades dos membros da facção.

A polícia também identificou uma troca de mensagens entre os integrantes que indicava prestações de contas do grupo com os gastos para o planejamento do crime. Entre as despesas estavam alugueis de imóveis, viagens, alimentação, combustível, armas, carros, etc. Com isso, as autoridades descobriram que os criminosas haviam alugado uma casa, uma chácara e alguns escritórios perto da residência de Moro com o intuito de vigiar a rotina da família.

Além disso, também foi descoberto que os integrantes do PCC estavam em posse de uma Mercedes blindada, possivelmente adquirida para realizar o sequestro de Sergio Moro.

Fonte: G1

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