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Caso Sophia: livros sobre serial killer são apreendidos na casa de homem desaparecido; DNA pode ajudar

Desaparecimento de Ana Sophia: novos desenvolvimentos e busca incansável

Em meio à investigação do desaparecimento de Ana Sophia, uma garota de oito anos que sumiu há mais de dois meses em Bananeiras, no Agreste Paraibano, a Polícia Civil apreendeu livros sobre histórias de serial killers na casa de Tiago Fernandes, que desapareceu após ter sua casa revistada.

O último avistamento da menina foi no distrito de Roma em Bananeiras, e desde então, os oficiais e voluntários mobilizados em sua busca têm operado incansavelmente para descobrirem o seu paradeiro.

Sophia
Imagem: Record TV – R7.com

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Provas de DNA e a busca pela verdade

Uma nova revelação vem com a informação de que a mãe de Sophia foi convocada para coletar DNA em um laboratório no último dia 15. De acordo com o delegado Diógenes Fernandes, o procedimento é padrão para que, caso algum vestígio da garota seja encontrado durante as buscas, o material da mãe possa ser usado para a comprovação. Tal convocação para coleta de material genético pode indicar que há uma nova pista sendo explorada, mas essa informação ainda não foi confirmada pelas autoridades.

As investigações seguem, incluindo diligências, oitivas e perícias. A Polícia Civil confirmou recentemente que recebeu os resultados das perícias solicitadas para ajudar na resolução do caso. Sobre o resultado, a delegada Maíra Roberta declarou que o mesmo não pode ser divulgado a fim de evitar comprometimento das investigações. A delegada ressaltou ainda que mais de 40 pessoas já foram ouvidas sobre o caso do desaparecimento e afirmou que, apesar das dificuldades, todos os esforços estão sendo realizados nesse sentido, dando esperança de um desfecho próximo.

Buscas intensas por Ana Sophia

Já fazem mais de 500 profissionais das forças de segurança da Paraíba que se revezaram nas buscas por Ana Sophia. Até o momento, mais de 2 mil hectares já foram vasculhados em quatro municípios e 44 pessoas foram ouvidas. Varreduras foram realizadas em poços artesianos, cacimbas, açudes e até em casas de prostituição. O uso de cães farejadores e drones amplia a intensidade das buscas em terrenos difíceis, e alguns locais foram revistados mais de uma vez em busca de vestígios. No entanto, até agora, a menina continua desaparecida.

No dia 4 de julho, a família da pequena Ana Sophia registrou a queixa de desaparecimento da menina, que teria saído de casa para brincar com uma amiga. A garota, que estava acostumada com o trajeto até a casa da amiga, não retornou, transformando a pacata cidade em um mistério angustiante. Imagens de câmeras de segurança mostraram Sophia seguindo em direção à casa da amiga, mas não ficou claro se ela chegou ao destino. Passados 30 dias desde o seu desaparecimento, a família, amigos e a comunidade continuam aguardando respostas, esperando pelo dia em que Sophia possa finalmente voltar para casa.

Fonte: Política JP

Redação

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