20% zoofilia: Brasil registra mais de 1,5 mil casos de maus-tratos a animais
Prisão de homem por zoofilia acende alerta sobre maus-tratos a animais
No último sábado (21), um caso chocou a cidade de Açailândia, no sudoeste do Maranhão. Um homem, que se encontrava em situação de rua, foi preso em flagrante, acusado de cometer um crime de zoofilia, abusando sexualmente de uma cadela. O ato, ocorrido durante o dia, foi presenciado por moradores locais, que reagiram atacando o suspeito.
Logo após ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado ao Hospital Municipal devido às agressões sofridas, o indivíduo foi preso. A polícia não divulgou a identidade do homem. Após a audiência de custódia, o homem foi liberado.

Leia mais:
Apps de aposta podem viciar e ser usados para crime de lavagem e manipulação de jogos; entenda
Caso Faustão: saiba quem é o miliciano que foi morto pela polícia e é sobrinho de Zinho
O que diz a lei?
O crime cometido pelo suspeito é enquadrado como zoofilia, que corresponde a uma forma de maus tratos a animais. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Artigo 32), este ato é passível de detenção de 3 meses a 1 ano, juntamente com uma multa.
Um problema recorrente
O incidente em Açailândia não é um caso isolado. Em 2022, o Brasil registrou mais de 1.500 casos de maus-tratos a animais. Destes, 20% estavam relacionados a zoofilia. A frequência deste tipo de crime reforça a necessidade premente de uma fiscalização mais efetiva e de medidas legais mais rígidas para proteger os animais.
Como proceder em situações de maus-tratos a animais?
Os órgãos de segurança pública orientam que, diante da observação de um crime de zoofilia ou qualquer outra forma de maus-tratos a animais, a população deve acionar as autoridades. O primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência, fornecendo o máximo de informações possíveis para auxiliar na identificação e localização do agressor.
Os animais merecem respeito e cuidado. A sociedade precisa estar sempre vigilante para garantir o bem-estar desses seres que, por muitas vezes, não conseguem se defender sozinhos.
Fonte: O liberal