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Fã de séries ‘true crimes’ assassina professora ‘por curiosidade’ na Coreia do Sul

Crime inspirado em séries: assassinato de professora na Coreia do Sul por ‘Curiosidade’ de fã de true crime

Na última sexta-feira, a polícia de Busan, Coreia do Sul, revelou um crime chocante que abalou a cidade. Jung Yoo-jung, uma jovem de 26 anos fascinada por true crime, assassinou brutalmente uma professora de inglês que conheceu por meio de um aplicativo. Este crime, inspirado em histórias de true crime, surpreendeu a comunidade local com seus detalhes macabros.

Jung, desempregada e morando com o avô, começou a planejar o crime em maio, influenciada por sua obsessão por true crime. Ela usou um aplicativo de professores particulares para escolher sua vítima, preferencialmente mulheres que ofereciam aulas em casa, orquestrando meticulosamente um homicídio inspirado em true crime.

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Imagem: reprodução/ POLÍCIA DE BUSAN

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Como ela executou o plano macabro?

A vítima de Jung, uma respeitada professora de inglês de 29 anos na localidade de Busan, foi contatada pela moça. Passando-se por mãe de estudante de ensino médio que necessitava aulas de inglês, Jung estabeleceu contato. Com um uniforme escolar adquirido na internet, ela conseguiu enganar a vítima e adentrar em sua casa.

Os detalhes do ato são arrepiantes. Jung esfaqueou a mulher repetidamente, mais de cem vezes, mesmo após a morte da vítima. Em seguida, no intuito de ocultar o crime, desmembrou o corpo e, de táxi, descartou as partes em um parque distante no norte de Busan. O alerta à polícia veio do taxista que suspeitou do comportamento de Jung ao jogar uma mala ensanguentada em uma mata.

O que a polícia descobriu a respeito de Jung Yoo-jung a Fã de séries ‘true crimes’?

Investigações policiais mostraram que Jung tinha indícios de um comportamento perturbado muito antes do crime. Sua navegação na internet mostrou pesquisas longas sobre como matar e como descartar um corpo. Haviam também claros sinais de que sua fascinação pelo crime estava saindo do controle. A polícia informou também que Jung não fez qualquer esforço para evitar as câmeras de segurança registrando seus movimentos.

A confissão de Jung chegou em junho, e ela alegou problemas mentais e alucinações na época do crime. Entretanto, os depoimentos mudavam com frequência. Em um primeiro momento, ela alegou ter apenas transportado o corpo, afirmando que outra pessoa seria a responsável pelo homicídio, porém, depois confessou que o assassinato ocorreu em virtude de uma discussão.

Esse crime chocante espalhou medo e dúvida na comunidade local, reforçando a discussão sobre a avaliação da saúde mental e detecção de sinais perigosos em potenciais criminosos. A pena de morte, apesar de permitida pela legislação sul-coreana, não é aplicada desde 1997, e ainda não se sabe qual será a sentença de Jung.

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Imagem: reprodução/ DCM

Redação

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