Equipe de Davi, participante do ‘BBB 24’, solicita investigação do Ministério Público sobre ataques racistas

Na última segunda-feira (11 de julho de 2023), a equipe de Davi, participante do programa “Big Brother Brasil 24“, solicitou ao Ministério Público da Bahia que investigue as ofensas racistas dirigidas ao brother nas redes sociais. A mãe de Davi, apesar de ficar triste com toda a situação, concordou com a atitude da equipe do brother e respondeu: “racismo é crime”.

Leia mais:

Médico de Maringá é acusado de abuso sexual em consultas: número de vítimas sobe para 24

O caso está sob análise do Ministério Público

Depois de compilar declarações e postagens ofensivas dos internautas, os advogados protocolaram uma ação na promotoria de Justiça. O caso está sob análise do MP, que agora examina os perfis de redes sociais relacionados a postagens racistas. Um compilado de ofensas divulgado pela equipe do participante exibe atos racistas de internautas relacionados a acontecimentos do jogo. Entre elas, declarações vinculadas à cor de pele e ao período da escravidão, consideradas de caráter criminoso pela equipe.

Empresas de redes sociais serão confrontadas

O Ministério Público da Bahia declarou que “as empresas responsáveis pelas redes sociais onde teriam ocorrido as ofensas racistas serão notificadas para enviar informações dos perfis que teriam se envolvido na suposta prática criminosa, com o objetivo de identificar os autores”. Lívia Sant’Anna Vaz, promotora de Justiça, reafirma que apesar de muitas pessoas se sentirem à vontade para manifestar ódio racial, de gênero ou de orientação sexual nas redes sociais, há instrumentos jurídicos e tecnológicos para descobrir a autoria deste tipo de mensagem.

Davi merece ser tratado com dignidade e respeito

“Davi merece ser tratado com dignidade e respeito, independentemente de sua origem, etnia ou qualquer outra característica”, declarou a equipe do participante. A mensagem destaca a importância de que as pessoas entendam o peso de suas palavras, principalmente nas redes sociais. O anonimato, segundo a equipe, não deve ser algo utilizado ao seu favor para disseminar ódio e discriminação.

Essa é mais uma instância que expõe os desafios cotidianos de figuras públicas nas redes sociais, onde o racismo e a intolerância ainda encontram espaço para se manifestar com frequência. Relembra, também, a importância de uma postura ativa por parte das autoridades e da sociedade para conter essas práticas, promovendo a justiça e o respeito entre todos os cidadãos.