Caso Hadassa: o que se sabe sobre o desaparecimento e morte da criança; crime chocou o Brasil
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando o desaparecimento e assassinato de Kemilly Hadassa Silva, ocorrido na madrugada de sábado (9) em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O primo da criança admitiu o crime.
A menina estava em casa, dormindo ao lado dos irmãos, quando foi levada. A mãe de Hadassa, Suelen Silva, informou à polícia que deixou a filha com os dois irmãos, de sete e oito anos, na cama, saindo por volta das 00h30 de sábado (9). Ao retornar por volta das 05h, a mulher não encontrou a filha em casa.
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A residência da família está na comunidade Beira Rio, no distrito de Cabuçu. Outros parentes também moram no mesmo terreno e teriam ficado responsáveis pelas crianças enquanto Suelen estava ausente. Não houve testemunhas da hora em que o crime ocorreu.
Desaparecimento de Kemilly Hadassa
Após perceber o sumiço da filha, a mãe procurou a ajuda de familiares e da Polícia Civil. Durante o sábado, a família mobilizou-se compartilhando cartazes nas redes sociais sobre o desaparecimento da menina.
O primo de Suelen, Reynaldo Rocha Nascimento, é apontado como suspeito. No domingo (10), vizinhos foram até a casa dele e o agrediram. Marcas de sangue foram encontradas no local.
Reynaldo, de 22 anos, foi preso e levado à delegacia, onde prestou depoimento confessando o crime. Ele admitiu à polícia que sabia que a criança estava em casa apenas com os irmãos. O suspeito também confessou ter estuprado a menina, que começou a chorar, e então a matou.
Após a prisão do suspeito, a polícia encontrou o corpo da vítima perto de um valão, dentro de um saco de ração, em Nova Iguaçu (RJ). O corpo foi localizado mais de 36 horas após o desaparecimento, na noite de domingo (10), e foi encaminhado ao IML da cidade.
