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Caso Jeff Machado: mãe do ator faz desabafo forte em TV sobre morte do ator: “Cruel e macabro”

No domingo passado, Maria das Dores Machado, mãe de Jeff Machado, concedeu uma entrevista ao programa “Domingo Espetacular”, na qual abordou a trágica morte de seu filho. Sentindo-se emocionalmente abalada, a aposentada pedagoga recordou a agonia que enfrentou desde o desaparecimento de Jeff em 27 de janeiro. 

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Além disso, ela revelou seus sentimentos ao descobrir o corpo do filho e compartilhou as aspirações dele em alcançar o sucesso. Dona Maria afirmou que o crime que resultou na morte do ator foi completamente planejado.

“Esses 4 meses, eu resumiria numa palavra: tortura. Ele foi encontrado enterrado, dentro de um baú. É muito forte pra uma mãe saber que alguém cortou a vida do teu filho. Por quê? Ele tem uma história linda no trabalho. Nos 44 anos de vida, ele tem um legado.”

Maria das Dores também mencionou o comportamento peculiar de Jeff no início do ano, o que a levou a suspeitar que algo estava errado.

“O Jefferson costumava ligar para mim todos os dias. Nós conversávamos, não era só escrita. A partir do dia 24 [de janeiro], era só mensagem de texto. Ele respondia de uma forma estranha. Eu notei que não era ele.”

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Ela acrescentou que mostrava pro outro filho e outros parentes as conversas, e que pedia para Jefferson falar com ela e ele respondia que não podia.

“Quando eu soube, eu disse: ‘Meu Deus, é muita maldade. É cruel, é macabro.’”

Jeff
Imagem: G1

Após receberem um aviso de uma ONG sobre o possível abandono dos oito cães pertencentes ao ator, a família começou a suspeitar. Diante dessa informação, eles decidiram reportar o caso à Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). No dia 24 de maio, as autoridades encontraram os restos mortais de Jeff queimados e amarrados dentro de um baú de madeira. 

O baú foi enterrado e coberto com concreto, a uma profundidade de dois metros, em um terreno localizado em Campo Grande, região oeste do Rio de Janeiro.

Fonte: Hugo Gloss

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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