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DJ Rennan da Penha, criador do ‘Baile da Gaiola’, apela ao STJ para evitar prisão definitiva

Rennan Santos da Silva, mais conhecido como DJ Rennan da Penha, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) no caso que o condenou pelo crime de associação para o tráfico de drogas. Na última semana, o artista passou a ser representado pelo Instituto de Defesa da População Negra (IDPN), que pleiteou perante o STJ que um habeas corpus concedido a um morador do Complexo da Penha, e corréu no processo em questão seja estendido a ele.

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Relembre o caso DJ Rennan da Penha, acusado de associação para o tráfico

Referência no funk 150 BPM (batidas por minuto) e criador do Baile da Gaiola, no Rio de Janeiro, o DJ Rennan da Penha foi acusado pelo Ministério Público de atuar como “olheiro”, ou seja, ele era o responsável de avisar os traficantes sobre a chegada da polícia no Complexo da Penha, e de produzir “músicas enaltecendo o tráfico de drogas”.

O DJ chegou a ser inocentado na primeira instância, mas acabou condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, após recurso do Ministério Público por associação para o tráfico de drogas, a uma pena de seis anos e oito meses em regime fechado. Durante sete meses, dividiu-se entre Bangu 9 e Bangu 2.

Segundo os autos processuais, as autoridades chegaram ao nome do DJ Rennan da Penha a partir de uma declaração dada um menor de idade. Em trecho do documento destaca-se:

 “O adolescente disse que Rennan ‘é conhecido como DJ dos bandidos, sendo responsável pela organização de bailes funks proibidos nas comunidades de uma facção, para atrair maior quantidade de pessoas e aumentar as vendas.'”

O menor relatou também que a atuação do DJ Rennan da Penha nos bailes funks  seria “deliberadamente orientada ao incremento do tráfico de entorpecentes, em associação a uma facção”.

Com o avanço das investigações, uma nova testemunha também foi ouvida e relatou que a função do DJ na organização criminosa era o de “informar a movimentação dos policiais através de redes sociais e contatos no aplicativo ‘WhatsApp'”.

As prisões do DJ Rennan da Penha

Entre os meses de abril e novembro de 2019, Rennan ficou preso e foi liberado após a mudança de entendimento do STF que deixou de permitir prisões após a segunda instância. Na época, a prisão causou grande comoção nas redes sociais entre os fãs e amigos do funkeiro.

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DJ Rennan da Penha

Porém, antes disso, em 2016, ele já havia cumprido pena de janeiro a julho, após denúncia de associação para o tráfico. Pouco depois foi julgado e absolvido por falta de provas.

Fonte: O Globo

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