Caso Marielle Franco: descubra os detalhes do passado dos acusados e as lacunas na investigação do crime
Em sua delação premiada, Queiroz revelou informações sobre outras pessoas envolvidas no crime
Após um período de investigação de cinco anos, surgiram novas informações no caso do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, graças à colaboração de Élcio de Queiroz em sua delação premiada. Élcio, um ex-sargento da Polícia Militar, admitiu ter sido o motorista do carro que perseguia a vereadora e revelou informações sobre outras pessoas envolvidas no crime, como o ex-PM Ronnie Lessa, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa (conhecido como Suel ) e o policial reformado Edimilson Oliveira da Silva (conhecido como Macalé).
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Até a última semana, Ronnie Lessa era o único acusado que estava sob custódia. Ele é apontado como o responsável pelos tiros que tiraram a vida de Marielle e Anderson na fatídica noite de março de 2018. As investigações indicam que Lessa também possui conexões com atividades ilegais, como a exploração de “gatonet”, e está envolvido em homicídios não esclarecidos.
Recentemente, durante a Operação Élpis, realizada pelo Ministério Público do Rio e pela Polícia Federal, Maxwell Simões Correa, o Suel, ex-sargento do Corpo de Bombeiros, foi preso. Já havia sido detido anteriormente em 2020. A investigação revelou que ele forneceu um veículo para que a quadrilha de Lessa escondesse as armas após a prisão do ex-PM em março de 2019.
Macalé teria intermediado a contratação de Ronnie Lessa para assassinar Marielle Franco
A delação de Élcio também trouxe à tona um novo personagem, Edmilson da Silva de Oliveira, o Macalé, que teria intermediado a contratação de Ronnie Lessa para assassinar Marielle Franco. Entretanto, Macalé foi morto em novembro de 2021, aos 54 anos, o que levantou questões sobre a possibilidade de que ele fosse o mandante do crime.
O programa Ao Ponto, apresentado pelos jornalistas Carolina Morand e Filipe Barini, abordará os novos detalhes desse crime que continua a assombrar o país. O repórter Rafael Soares, da editoria Rio, trouxe informações discriminadas sobre os acusados e destacou as diversas questões ainda não esclarecidas no inquérito. O Ao Ponto é disponibilizado nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO.
Fonte: O GLOBO