Caso Marielle Franco: você não vai acreditar no que a esposa de Suel foi capaz de fazer 6 dias após o crime
Ela foi até a residência de Ronnie Lessa e falou com o filho dele através do interfone
Uma gravação exibida pelo programa Fantástico no último domingo revelou que a esposa de Maxwell Simões (Suel), um ex-bombeiro preso por seu envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foi até a residência de Ronnie Lessa seis dias após o crime. Nas imagens registradas na portaria da casa de Ronnie Lessa, autor dos disparos, Aline fala com o filho dele através do interfone, pedindo para falar com a mãe dele e pedir sua ajuda em um momento de desespero. Ela também ressaltou que no dia da morte de Marielle, Suel estava com ela no médico, e ela teria provas disso.
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Aline afirma que não sabia do carro usado no crime e que, se sabia que ele realmente cometeu o assassinato, teria abandonado Suel. À equipe do Fantástico, a defesa do casal argumentou que Suel não tem qualquer participação no crime e que o áudio de sua esposa na portaria de Ronnie não tem conexão com o caso. Contudo, segundo inquérito do Ministério Público, Maxwell Simões Corrêa foi acusado de obstruir as investigações sobre o assassinato e já foi condenado a seis anos e nove meses de prisão pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, cumprindo pena em regime aberto.
A prisão de Suel aconteceu após a delação do ex-PM Élcio de Queiroz
De acordo com o Ministério Público, Suel teria ajudado Ronnie Lessa a esconder armas em um apartamento na zona oeste do Rio de Janeiro. A prisão de Maxwell aconteceu após a delação do ex-PM Élcio de Queiroz, que confessou sua participação no crime e apontou Ronnie como o autor dos disparos. Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros em março de 2018, no bairro do Estácio, no Centro do Rio. Os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram presos e apontados como autores dos homicídios. Ainda aguardam julgamento pelo júri popular, e não há informações claras sobre quem teria sido o mandante do crime, pois o primeiro inquérito não conseguiu determinar se agiram sozinhos ou a mando de alguém.
Fonte: UOL