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Empresário é acusado de crimes sexuais contra 14 vítimas

O empresário e filho do fundador das Casas Bahia, Saul Klein, foi acusado por pelos menos 14 vítimas pela prática dos crimes de estupro, favorecimento de exploração sexual, tráfico de pessoas, lesão corporal, dentre outros.

Segundo os relatos das vítimas, o esquema criminoso envolvia uma agência de que aliciava mulheres para trabalhar para o empresário como modelos. O padrão procurado pela agência era sempre o mesmo: mulheres altas, magras e de baixo poder aquisitivo. Ao serem contratadas, as mulheres descobriam que os serviços iam além dos anunciados.

Ainda de acordo com os relatos, as moças ficavam vários dias em uma mansão à disposição do empresário, que se intitulava como príncipe, enquanto ele dava festas particulares. A ação envolvia agentes, motoristas e até médicos que atendiam o grupo de mulheres para que elas não precisassem sair do local. O caso virou um documentário intitulado de “Saul Klein e o Império do Abuso”,

O advogado do empresário afirmou que as relações entre o investigado e as modelos era consensual, e que as práticas eram escondidas apenas para evitar julgamentos morais.

As investigações foram iniciadas após as vítimas procurarem o projeto “Justiceiras”, fundado pela promotora de justiça Gabriela Manssur, que visa a combater violência contra mulher prestando apoio jurídico, médico, psicológico e socioassistencial, prestado por profissionais voluntárias.

Segundo as defensoras públicas que representam as vítimas, há conhecimento de que o empresário fez muitas outras vítimas, mas elas não quiseram anuir com o processo por questões psicológicas. “Não é mais só coragem, mas a saúde física e mental está muito debilitada para proporcionar a essas mulheres a persecução de Justiça”, explica Priscila Pamela.

O caso segue sendo investigado, em segredo de justiça.

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