Alerta para genocídio: ONU acusa Israel de crimes contra a humanidade
Ataques em Israel: Relatores da ONU expressam indignação
Relatores da Organização das Nações Unidas (ONU) expressaram sua indignação em relação aos recentes ataques ocorridos na cidade de Gaza, mais especificamente sobre o ataque ao Hospital Al Ahli Arab, que causou a morte de mais de 470 civis.
O grupo, composto por sete especialistas internacionais, faz acusações sérias contra Israel, apontando a suposta prática de crimes contra a humanidade. Eles alertam ainda para um possível cenário de genocídio na região em questão.
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Consequências do ataque ao Hospital Al Ahli Arab
De acordo com os especialistas da ONU, o ocorrido no Hospital Al Ahli Arab é um ato atroz. Em suas palavras: “O ataque ao Hospital Al Ahli Arab é uma atrocidade”. No entanto, Israel negou ter orquestrado o ataque à unidade de saúde.
Adicionalmente, o mesmo grupo expressou indignação em relação ao ataque que atingiu uma escola da UNRWA – Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente – localizada no campo de refugiados de Al Maghazi, que abrigou cerca de 4 mil pessoas deslocadas, bem como a dois campos densamente povoados.
Há um risco de genocídio na Palestina?
Os especialistas da ONU afirmam que há uma campanha em andamento por parte de Israel, resultando possivelmente em crimes contra a humanidade em Gaza. A partir das ações militares e das declarações por líderes políticos israelenses e seus aliados, surge uma preocupação quanto a um risco de genocídio contra o povo palestino.
Quem assina o documento da ONU?
O documento é assinado por sete especialistas do alto escalão da ONU, dentre eles o relator sobre Direitos Humanos à Água Potável e ao Saneamento, Pedro Arrojo Agudo; a relatora Especial sobre a Situação de Direitos Humanos no Território Palestino Ocupado, Francesca Albanese; e a relatora Especial sobre Violência contra Mulheres e Meninas, Reem Alsalem, entre outros.
Em resposta, a Embaixada de Israel no Brasil esclareceu que as acusações não partiram diretamente da própria ONU. Segundo a mesma, “Israel está agindo de acordo com o direito internacional e não foi acusado pela ONU de violá-lo”.
O desenrolar dos eventos
No dia 7 de outubro, o grupo terrorista Hamas executou ataques aéreos e terrestres ao território israelense, invadindo casas e fazendo reféns. Israel respondeu prontamente, e a violência escalou. Áreas residenciais e escolas foram bombardeadas. Quanto ao ataque ao Hospital Ahli Arab, estima-se mais de 500 pessoas entre mortos e feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
O grupo terrorista Hamas acusa Israel de ter liderado o ataque, mas militares israelenses negam a responsabilidade pela ação, alegando que a unidade foi atingida por um lançamento fracassado de um foguete pela Jihad Islâmica.
Fonte: Agência Brasil