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Hacker Delgatti garante ter conversas de Zambelli confessando crime

Delgatti afirma que conversa com Zambelli ainda não saiu na mídia

Delgatti dá depoimento para CPI

Na última quinta-feira (14), o hacker Walter Delgatti Neto foi ouvido durante a CPI que investiga os atos do dia 8 de janeiro na Câmara Legislativa do Distrito Federal e disse que tem uma conversa com a deputada federal Carla Zambelli na qual a parlamentar confessa que foi ela a responsável pelo mandado de prisão falso do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, inserido após invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Existe uma conversa minha com a Carla, que ainda não saiu na mídia, em que ela confessa que realmente foi ela” Afirmou o Hacker

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Walter Delgatti Neto e Carla Zambelli. Imagem: Brasil de Fato

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Relator pede que hacker entregue a conversa à CPI

Após o depoimento de Delgatti, o relator da CPI, deputado distrital Hermeto (MDB), perguntou se a conversa poderia ser entregue à CPI, e o hacker informou que conversaria com o advogado e responderia depois.

O depoimento de Delgatti aconteceu por meio de videoconferência, uma vez que ele se encontra preso em Araraquara (SP) e não pôde se deslocar para Brasília por falta de dinheiro da Câmara distrital para pagar passagem, segundo o presidente da comissão, Chico Vigilante (PT).

Cinco dos sete deputados participaram da CPI da CLDF: além de Chico e Hermeto, Fábio Felix (PSol), Gabriel Magno (PT) e Paula Belmonte (Cidadania).

Encontro com Bolsonaro

O Hacker também contou sobre o seu encontro com Bolsonaro. Segundo ele, o ex-chefe do poder executivo tinha um plano de tentar invadir as urnas eletrônicas para demonstrar a sua fragilidade.

“Ele elogiou o que eu tinha feito com a Lava Jato, sim, ele elogiou e disse que eu tinha missão que seria salvar a liberdade do povo. Então, tendo acesso [às urnas eletrônicas] e mostrando ao povo [a fragilidade do sistema] seria a liberdade do Brasil” disse Delgatti na CPI

Ele disse ainda que o ex-presidente havia dito que o procurador-geral da República, Augusto Aras, era “de confiança” e que havia acabado com a Operação Lava Jato.

Por fim, Delgatti reafirmou o que disse na CPI mista do 8/1, do Congresso Nacional, sobre reuniões no Ministério da Defesa. O hacker disse que esteve no órgão por cinco vezes para tratar de informações sobre supostas fragilidades das urnas eletrônicas.

Eram reuniões em que eu dava dicas de como esconder o código, de como fazer o teste. Exemplo: se tivesse algoritmo no código, [explicava] como escapar dele. Porque, a vida toda, fui eu quem criava isso. Então, era muito mais fácil eu fazer o laudo com teste do que eles que aprenderam na faculdade” relatou Delgatti

Fonte: Metrópoles

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