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Caso Jeffrey Epstein: saiba quem foi o bilionário que liderou esquema de exploração sexual de menores

Em 2019, o bilionário Jeffrey Epstein foi encontrado morto em uma prisão de Manhattan enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual. Ele tinha conexões significativas com figuras proeminentes de Wall Street, políticos, celebridades e até membros da realeza britânica.

Após a Justiça dos EUA tornar públicos documentos relacionados ao processo contra Epstein, surgiram informações ligando nomes como o ex-presidente Bill Clinton e o príncipe Andrew do Reino Unido, filho da rainha Elizabeth II e irmão do rei Charles III, ao bilionário. Epstein também tinha laços próximos com o ex-presidente Donald Trump.

Jeffrey Epstein e donald trump
Imagem: Reprodução/Newsweek

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Crimes de Jeffrey Epstein

Epstein, que tinha 66 anos quando se suicidou, foi acusado de abusar de meninas de 14 anos e de operar uma rede de exploração sexual de menores. Sua prisão, em julho de 2019, foi resultado de uma série de denúncias que alegavam que ele pagava menores para atividades sexuais em suas luxuosas residências.

O processo movido por Virginia Giuffre, uma das principais acusadoras de Jeffrey, mencionou mais de 150 nomes, incluindo Clinton e Andrew. Alguns nomes permaneceram em sigilo, especialmente de pessoas que eram menores de idade quando abusadas por Epstein.

Epstein já havia sido investigado em 2005 na Flórida, mas um acordo o protegeu de acusações similares. Ele alegou que seus encontros com as supostas vítimas foram consensuais e que acreditava que elas tinham 18 anos.

Ao ser preso em 2019, os procuradores temiam que Epstein fugisse devido à sua vasta riqueza, posse de aviões privados e conexões internacionais. Sua morte levou à retirada das acusações, mas os procuradores consideraram acusar outras pessoas por facilitar os abusos de Epstein.

Herança milionária

Epstein deixou um testamento avaliado em mais de US$ 577 milhões, levando as vítimas a buscar compensação por danos, enquanto a ação criminal encerrou-se com sua morte.

As associações de Clinton e Andrew com Epstein foram mencionadas em testemunhos. Clinton confirmou ter voado no avião privado de Epstein, porém negou conhecimento dos crimes. Andrew enfrentou acusações de ter tido contato inapropriado com uma jovem na residência de Epstein, o que ele negou. Sua associação com Epstein resultou na perda de alguns títulos reais, e ele resolveu uma ação civil com Giuffre, negando qualquer irregularidade.

Em 2020, a Netflix lançou uma série documental com a apuração da vida e dos crimes de Jeffrey. Com relatos de vítimas, a produção foi aclamada pelo público.

Confira o trailer:

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