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Justiça rejeita pedido de prisão domiciliar de Graciele Ugulini, condenada no caso Bernardo Boldrini

Justiça nega pedido de prisão domiciliar de Graciele Ugulini, condenada pela morte de Bernardo Boldrini

Em uma decisão anunciada hoje, dia 13 de julho de 2023, a justiça indeferiu o pedido feito pela defesa de Graciele Ugulini, madrasta condenada pela morte de Bernardo Boldrini em 2014. A solicitação pedia a mudança do regime prisional de Ugulini para prisão domiciliar, alegando questões humanitárias e oportunidade para estudos universitários.

Com Graciele Ugulini condenada pela execução e ocultação do cadáver de seu enteado Bernardo Boldrini, a defesa argumentou que os pais da ré, atualmente sofrendo com grave doença, necessitariam de sua assistência. Além disso, a defesa alegou que Ugulini tem o desejo de constituir se em seus estudos, tendo sido aprovada recentemente na UERGS (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul) para o curso Ciência e Tecnologia de Alimentos.

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Qual foi a resposta da justiça?

Em resposta ao pedido, o juiz Geraldo Anastácio Brandeburski Júnior, responsável pelo caso na 2ª Vara de Execuções Penais de Porto Alegre, alegou a impossibilidade de conceder o pedido atualmente.

Ele destacou que a mudança do regime prisional para prisão domiciliar é somente válida para casos onde o preso já se encontra inserido no regime aberto. Segundo ele, essa situação não se aplica no caso de Graciele Ugulini.

Reação da defesa

A defesa frisou o bom comportamento de Ugulini na prisão, além de mencionar a importância do incentivo à educação mesmo em circunstâncias como essas.

Entretanto, o juiz motivou sua decisão declarando que a aprovação em uma universidade não justifica automaticamente uma mudança para a custódia domiciliar.

Histórico do caso Bernardo Boldrini

O caso Bernardo Boldrini chocou o Brasil em 2014. Bernardo foi assassinado aos 11 anos e seu corpo foi encontrado dez dias após seu desaparecimento em uma cova em uma propriedade em Frederico Westphalen.

Seu pai, o médico Leandro Boldrini, e sua madrasta, Graciele Ugulini, foram presos e, eventualmente, condenados pelo crime, juntamente com Edelvania e Evandro Wirganovicz, amigos da família.

Redação

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