Milícia do RJ sofre dura baixa com morte de líder em aparente execução
Na noite deste domingo (21), Sérgio Rodrigues da Costa, conhecido como Sérgio Bomba e identificado como um dos líderes da milícia de Sepetiba, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro, foi assassinado a tiros em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes.
O homem estava na companhia de uma mulher no momento da execução, ocorrida por volta das 21h, e ela não sofreu ferimentos. A Delegacia de Homicídios foi acionada para realizar a perícia no local.
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Outros membros da milícia mortos
Cerca de um mês antes, a milícia de Sepetiba enfrentou divisões após o assassinato a tiros de um dos homens indicados como sucessor do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, na comunidade Três Pontes, em Paciência.
Antônio Carlos dos Santos Pinto, também chamado de Pit, desempenhava um papel na parte financeira da organização criminosa denominada Bonde do Zinho. Ele e seu filho foram mortos em dezembro do ano anterior.
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio estava investigando a atuação de Sérgio Bomba na disputa da milícia em Sepetiba, possivelmente contra Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito, braço direito do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso no final de 2023.
Zinho, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, se entregou à Polícia Federal (PF) na véspera de Natal, e até o final de dezembro, ocorreram cinco mortes em ataques na capital fluminense. Outro corpo foi encontrado em um carro próximo ao local onde Pit foi morto.
Em um incidente separado, um tiroteio em um bar resultou em duas mortes em Seropédica, na Baixada Fluminense, em 29 de dezembro. Testemunhas relataram ter visto homens armados disparando em direção ao estabelecimento, segundo informações do jornal Extra.
