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Operação do Ministério Público de SP e MG apreende 81 relógios de luxo

Os Ministérios Públicos de Minas Gerais e de São Paulo juntamente com a Polícia Militar mineira deflagraram uma operação para investigar crimes de associação criminosa, receptação e lavagem de dinheiro envolvendo relógios de luxo. As autoridades já apreenderam 81 relógios que podem chegar a custar até R$ 120 mil cada.

A operação Diamante de Sangue foi deflagrada após um promotor de justiça ter descoberto que uma loja no Shopping Cidade Jardim, na Zona Sul de São Paulo, estava vendendo um relógio seu que havia sido roubado em 12 de janeiro de último ano. Ele contou que, após o crime, começou a receber oferta de relógios nas redes sociais e descobriu um modelo igual ao seu sendo vendido na loja em questão. Ao chegar lá, o promotor constatou que o relógio que estava sendo anunciado tinha o mesmo número de série do seu relógio roubado, avaliado em R$ 98 mil. A polícia foi acionada e o proprietário foi preso por receptação, por não ter apresentado a nota fiscal do bem.

Após o ocorrido foi dado início às investigações da operação, que já conta com 14 mandados de busca e apreensão cumpridos e a apreensão de pelo menos 81 relógios. A operação envolveu um promotor de Justiça de Minas, 18 policiais militares de São Paulo, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Ministério Público de SP. O material apreendido na loja de luxo foi encaminhado à sede do Gaeco de Belo Horizonte e será levado posteriormente ao Gaeco paulista.

O proprietário do estabelecimento foi liberado após o pagamento da fiança e afirmou que está à disposição dos órgãos responsáveis pela investigação. Disse ainda que, assim que soube que o material era roubado, o devolveu para a vítima. Já o Shopping Cidade Jardim emitiu nota esclarecendo que está acompanhando as investigações e que tomará as medidas cabíveis pois não compactua tampouco admite a praticas criminosas. E por fim, aproveitou para esclarecer que não é responsável pela fiscalização dos produtos dos lojistas.

O caso segue sendo apurado no 6º Distrito Policial de Osasco.

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