Preso pastor líder de quadrilha acusada de estelionato em Igrejas

Em grande operação da polícia na última semana, um pastor identificado como Osório José Lopes Júnior, acusado de liderar uma organização criminosa especializada em cometer estelionato em comunidades religiosas, foi capturado. De acordo com informações da Polícia Civil, Osório estava escondido em uma propriedade particular em Tocantins, após vir à tona o esquema que afetou mais de 50 mil pessoas.

“O suspeito estava foragido e procurado em diversas unidades da federação, incluindo Tocantins”, revelou o delegado responsável pela operação, Rafael Falcão, da 8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado. Falcão ainda relata que a operação foi realizada após informações cruciais sobre um imóvel particular pertencente à família do suspeito em Tocantins, onde ele supostamente estava escondido.

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Como o suposto esquema de estelionato liderado pelo pastor ?

Conforme a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o suspeito liderava uma organização criminosa com aproximadamente 200 integrantes. Eles se propunham a abordar principalmente pessoas ligadas à comunidades religiosas, convencendo-as investir em falsos projetos financeiros e sociais, prometendo lucros exorbitantes com os investimentos.

Quais crimes eram praticados pelo grupo?

Osório é investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, sonegação fiscal e estelionato cibernético. Membros do esquema se aproximavam de vítimas dentro de instituições religiosas e promoviam investimentos ilusórios, prometendo rendimentos inatingíveis que chegavam a até R$ 1 octilhão (1 seguido de 27 zeros).

Quais as consequências dessa operação?

Com a prisão do pastor, a Polícia Civil espera desmantelar significativamente a operação criada por ele. No momento, os esforços das autoridades estão voltados para rastrear e identificar os demais integrantes do esquema criminoso. A captura de Osório é apenas um passo em uma longa marcha para levar todo o grupo à justiça e reparar as inúmeras vítimas que foram prejudicadas.

Fonte: O liberal