Polícia ocupa clube usado por traficantes como centro de treinamento em comunidade do Rio
Operações contra tráfico de drogas continuam no Rio de Janeiro
Há menos de 48 horas, as forças de segurança do Rio de Janeiro mantém suas atividades em alta intensidade, visando coibir a ação de facções criminosas que atuam no tráfico de drogas. Cerca de mil agentes da polícia civil e militar, incluindo batalhões especiais, estão em desdobramento constante em diversas favelas da cidade. O Complexo da Maré, na zona norte, e a Cidade de Deus, na zona oeste, figuram como principais alvos das ações.
A operação da vez concentra suas atenções no grupo intitulado “Terceiro Comando Puro” (TCP). Evidenciando a atuação intensa dos agentes, foi localizado um clube na comunidade da Maré que estava sendo usado como centro de treinamento pelos criminosos. No local, eles aprimoravam táticas de guerrilha e incursões.
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Qual a importância dessas operações para o combate ao tráfico de drogas?
Além de interromper a formação tática dos criminosos, as forças de segurança do Rio de Janeiro fizeram importantes descobertas durante a operação. Nesta terça-feira, os agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) encontraram uma plantação de skunk, popularmente conhecido como “supermaconha”, em uma residência no Complexo da Maré. Esta variedade de cannabis é conhecida por seus efeitos potentes e nocivos ao cérebro.
O que mais foi apreendido pela polícia?
No primeiro dia de operações intensas, nove pessoas foram presas, das quais três foram capturadas em flagrante. Dentre os detidos, está um policial militar que estava protegendo um transporte com aproximadamente 100 quilos de cocaína. O valor estimado da carga apreendida ultrapassa a margem de 12 milhões de reais. As atividades da força tarefa ainda resultaram na apreensão de meia tonelada de maconha e na desarticulação de um laboratório de refino de drogas e produção de explosivos.
Crime chocante acelerou as operações
Três médicos foram assassinados na semana passada, evento que acelerou as movimentações das forças de segurança. A principal teoria da polícia é que um dos médicos foi confundido com um miliciano. Os homicídios estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios da Capital. Esse trágico acontecimento reforça a urgência e a importância das ações contínuas de combate ao tráfico de drogas na cidade do Rio de Janeiro.
Fonte: Jornal Meia Hora