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Polícia respalda explicação do professor e identifica delitos de agressão física e incitação ao crime por parte dos estudantes da Unicamp

Conflito na Unicamp: Alunos e Professor em Desavença

No último protesto dos estudantes durante a paralisação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ocorreu um grave incidente. Alegadamente, um professor teria atacado alguns estudantes com uma faca e spray de pimenta. Contudo, o boletim policial o classifica como vítima, e os estudantes como autores dos supostos crimes. Essa situação suscita algumas questões controversas.

Em um depoimento, o estudante Gustavo Bispo alegou ter sido agredido e ameaçado com uma faca pelo professor. Mas por outro lado, o professor, alega ter sido ele o atacado inicialmente e que só usou a faca e o spray de pimenta para se defender. Nesse cenário de acusações mútuas, surgem variações de uma única história, com cada lado insistindo em sua versão dos fatos.

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Câmara flagrou parte da confusão entre professor e aluno da Unicamp. Imagem: O Globo

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Qual é a verdadeira história por trás do conflito na Unicamp?

Tanto o professor quanto os dois alunos presentes no incidente têm a mesma versão do começo da história: uma manifestação pacífica de estudantes seguida da chegada do professor para ministrar sua aula. Entretanto, a partir desse ponto, as narrativas divergem. Gustavo Bispo alega que o professor o agrediu sem provocação, enquanto o professor insiste que ele foi forçado a se defender.

Quais foram as consequências do ocorrido?

O incidente resultou em um BO registrado pela Polícia Civil, apontando os estudantes como os autores dos delitos de lesão corporal e incitação ao crime. Também culminou no envio do caso ao Juizado Criminal Especial (Jecrim). Entretanto, as consequências para a comunidade acadêmica da Unicamp vão além das penas judiciais, atingindo também a imagem da instituição e a relação entre estudantes e professores.

O que diz a Unicamp a respeito do evento?

Em razão do incidente, a Unicamp declarou que abriria um procedimento interno para apurar o caso. Não foi declarado, no entanto, se o professor continuará exercendo suas funções durante a investigação. A instituição, assim como todos os envolvidos, aguarda a sentença do Juizado Especial Criminal (Jecrim) para tomar uma decisão definitiva sobre o caso.

A situação na Unicamp é um reflexo das tensões que podem surgir em um ambiente acadêmico. Independentemente do contexto, a violência nunca é a resposta adequada, especialmente em uma instituição de ensino.

Fonte: O Globo

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